Osteologia craniana de Chthonerpeton noctinectes (Amphibia, Gymnophiona, Thyplonectidae): O crânio e aparato hiobranquial

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Pôster
  • Eixo temático: Anatomia comparada
  • Palavras chaves: Anatomia comparada; Hiobranquial; Ontogenia; Osteologia;
  • 1 Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Osteologia craniana de Chthonerpeton noctinectes (Amphibia, Gymnophiona, Thyplonectidae): O crânio e aparato hiobranquial

Anderson Lozorio Canal Filho Filho

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Resumo

Das três ordens viventes de anfíbios (Lissamphibia), as cecílias, ou Gymnophiona, é a menos conhecida. Embora o número de pesquisadores interessados no grupo tenha crescido recentemente, até mesmo aqui no Brasil, ainda são poucos os trabalhos com espécies do grupo e o conhecimento da variação morfológica é ainda mais insipiente. Grande parte dos trabalhos envolvem exame de poucos exemplares, muito possivelmente uma consequência da baixa representatividade em coleções. Neste trabalho, preparamos os crânios e esqueletos hiobranquiais de adultos e juvenis de Chthonerpeton noctinectes, por meio da técnica de diafanização, onde a pele e musculatura são quimicamente tratadas tornando-se transparentes, os ossos são tingidos de vermelho e as cartilagens de azul. Além das comparações de articulação e forma entre os ossos, fizemos uma observação inesperada relacionada às estruturas semelhantes a foramens presente nos ossos anterodorsais do crânio. Tais perfurações são interconectadas e podem representar canais para um sistema sensorial. Na porção posterolateral ao nasopremaxilar e anterolateralmente ao frontal, o crânio apresenta um pequeno osso que parece ser completamente fusionado ventralmente ao maxilopalatino, e baseado no conhecimento atual do grupo, é possível que tal estrutura seja na realidade um elemento homólogo ao pré-frontal e não parte do maxilopalatino. O esqueleto hiobranquial é semelhante a outros tiflonectídeos onde o ceratohial e os primeiros basibranquiais formam uma estrutura semelhante a um “M” e o terceiro e quarto ceratobranquiais são fundidos formando a estrutura mais posterior do aparato. Futuramente, com base em amostras de outras espécies e inclusão de juvenis, acreditamos que possamos ampliar o conhecimento deste grupo muito pouco estudado.

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