Ontogenia e dimorfismo sexual na morfologia craniana de Eira barbara (Carnivora: Mustelidae)

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Apresentação Oral
  • Eixo temático: Anatomia descritiva
  • Palavras chaves: Variação craniana; morfometria geométrica; Irara;
  • 1 Universidade Federal do Espírito Santo
  • 2 Universidade Federal do Estado do Espírito Santo

Ontogenia e dimorfismo sexual na morfologia craniana de Eira barbara (Carnivora: Mustelidae)

Mateus Cruz Loss

Universidade Federal do Espírito Santo

Resumo

Eira barbara (Linnaeus, 1758) é um mustelídeo encontrado por toda a região neotropical, com dieta onívora, hábito de vida escansorial e diurno. Estudos sobre o desenvolvimento ontogenético e dimorfismo sexual são escassos e visando complementar os conhecimentos, crânios de E. barbara foram fotografados em vistas dorsal, lateral, ventral e submetidos a análises de morfometria geométrica na Plataforma R. Os indivíduos foram classificados em classes etárias jovens I(n=16) e II(16) ou adultos III(78), IV(28) e V(11). Marcos anatômicos foram delimitados de acordo com a homologia. Foi realizada uma Análise Generalizada de Procrustes e os outliers foram removidos das análises subsequentes. O tamanho foi investigado através de uma Anova; a forma analisada através de uma PCA, grids de deformação e Anova de Procrustes; o dimorfismo sexual foi investigado apenas em adultos. Tratando do tamanho, apenas a classe I apresentou diferenças significativas em relação a todas as outras em ambas vistas. A Anova de Procrustes demonstrou diferenças entre as classes adultas e jovens, observou-se que estas distinções estão associadas às regiões relacionadas a alimentação e a abóbada craniana, ambas reconhecidas como variantes ontogenéticas. No gráfico da PCA houve segregação entre as classes, mas com algumas sobreposições. Machos apresentaram maiores tamanhos em relação às fêmeas e, no espaço multivariado, houve segregação dos indivíduos com algumas sobreposições. Os grids demonstraram que nos machos as estruturas ósseas ligadas as inserções musculares são mais conspícuas do que nas fêmeas. Os resultados obtidos contribuem significativamente para o conhecimento do grupo, visto a robustez do método aplicado e pela gama de interpretações que podem ser obtidas através da integração dos resultados.

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