Morfologia do tubo digestório de Pellona castelnaeana (Clupeiformes: Pristigasteridae)

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Pôster
  • Eixo temático: Anatomia descritiva
  • Palavras chaves: Anatomia descritiva; Carnívoro; Macroscopia; Peixe;
  • 1 Universidade Federal do Amazonas

Morfologia do tubo digestório de Pellona castelnaeana (Clupeiformes: Pristigasteridae)

Marcela dos Santos Magalhães

Universidade Federal do Amazonas

Resumo

O apapá-amarelo, Pellona castelnaeana, é um dos peixes Clupeiformes habitantes da região Amazônica. O presente trabalho objetivou descrever a morfologia do tubo digestório de P. castelnaeana. Os peixes foram coletados em lagos do Complexo Catalão, Iranduba, AM. Os exemplares foram anestesiados e eutanasiados por secção espinal. Foram utilizados dois espécimes de aproximadamente 325g, que tiveram a tampa da cavidade celomática removida, órgãos retirados e fixados em formol 10% tamponado. Com base no padrão de enovelamento das alças intestinais e macroscopia das pregas mucosas, o tubo digestório é delimitado por esôfago, estômago (macroscopicamente distintos) e intestino com 3 seguimentos (P1: conectado aos cecos pilóricos, P2: porção retilínea e P3: reto). O esôfago interliga-se cranialmente à cavidade bucofaríngea e forma um tubo curto em sentido à porção cranial do estômago. A mucosa exibe pregas longitudinais calibrosas projetadas em sentido ao lúmen e ramificadas na porção inicial do estômago. O estômago de aspecto cecal é constituído pela região cárdica e fúndica. Na cárdica, iniciada na porção final do esôfago, há um lúmen menor e pregas longitudinais. Na região fúndica as pregas desaparecem totalmente. O intestino P1 e a porção cranial de P2 localizam-se no terço médio da cavidade celomática e P3 no terço posterior em relação ao tubo. Portanto, o tubo digestório de P. castelnaeana detém aspectos importantes ligados ao hábito alimentar carnívoro, como pregas longitudinais espessas permitindo distensão ao esôfago, estômago espesso comportando presas inteiras e intestino marcado por densas pregas longitudinais conferindo-lhe elasticidade. E por fim, a porção final (P3) onde são ausentes as pregas gástricas, facilitando a passagem do bolo fecal para o meio externo.

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