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Morfologia do tubo digestório da arraia de água doce amazônica Potamotrygon wallacei (Chondrichthyes: Potamotrygonidae)
Lorena Vieira de Matos Matos
Instituto Nacional de pesquisas da Amazônia
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Crie um tópicoA arraia cururu Potamotrygon wallacei é uma espécie endêmica das águas pretas e ácidas do Rio Negro no Amazonas. Como predador de topo, exerce papel fundamental no controle de populações de artrópodes e outros peixes. Com o objetivo de descrever as características morfológicas do tubo digestório da espécie, seis espécimes adultos (15,64 ± 2,38 cm) foram avaliados. Após anestesia, eutanásia e biometria, o trato digestório foi removido, fixado em Bouin por 24h e transferido para etanol 70% para posterior análise anatômica e processamento histológico. Em P. wallacei, a mucosa da cavidade oral se projeta para o lúmen em curtas papilas que são revestidas por epitélio estratificado com células epiteliais, células de defesa e células mucosas; a camada submucosa é constituída de tecido conjuntivo frouxo, rico em fibroblastos e capilares com luz ampla e a camada muscular subjacente é composta por feixes de músculo esquelético. Na porção do esôfago, as pregas da mucosa, mais extensas, são revestidas por um epitélio cilíndrico simples mucoso e ambas as camadas, submucosa e muscular obedecem a mesma configuração da cavidade oral. O estômago, em forma de U é delimitado em regiões cárdica, fúndica (glandulares) e região pilórica (aglandular) com a mucosa revestida por um epitélio cilíndrico simples com células mucosas na região pilórica. A válvula espiral e o intestino posterior têm a mucosa constituída de epitélio pseudoestratificado cilíndrico que associado à submucosa formam cerca de dez projeções em espiral. No intestino variações morfológicas na camada mucosa, na submucosa e no tipo de musculatura, permitem a delimitação do tubo intestinal em quatro regiões distintas: a válvula espiral, o intestino posterior, reto e a cloaca, que refletem diferenças funcionais ao longo do tubo.
Mayara Pereira Neves
Parabéns Lorena. Excelente trabalho.
Gostaria de saber se observou diferenças no número de células caliciformes nas diferentes porções intestinais.
Obrigada
George Mattox
Olá,
Belas lâminas ! Parabéns !!
Lorena Vieira de Matos Matos
Muito obrigada! :)
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Lorena Vieira de Matos Matos
Oi Mayara! Obrigada pelo elogio e pela pergunta!
Então, essa análise morfométrica é uma etapa que ainda pretendemos cumprir, mas já adianto que qualitativamente nós observamos que a quantidade de células caliciformes na região do reto aparenta ser maior do que na valvula espiral, resta saber se essa diferença será significativa ;)