Para citar este trabalho use um dos padrões abaixo:
Histomorphology of digestive tract of three small characid fish from Iguaçu River basin
Mayara Pereira Neves
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Agora você poderia compartilhar comigo suas dúvidas, observações e parabenizações
Crie um tópicoThe aim of this study was to characterize the morphology and histochemistry of the digestive tract of three small characid fish (Psalidodon bifasciatus, P. aff. gymnodontus and Bryconamericus ikaa) from streams in Iguaçu River basin. We examined the gross anatomy of ten individuals of each species and made histological cuts of the digestive tract, stained with Toluidine Blue and PAS and analyzed using light microscopy. Characid fish species had some differences in their anatomical digestive traits, but with histological structure similarities. Species had a short and tubular esophagus that opens in a stomach, a J-shaped saccular organ, with a thick wall and consisted of cardiac, fundic and pyloric regions. There were four main intestinal loops and presence of pyloric caeca in the anterior region. Bryconamericus ikaa presented lower number of pyloric caeca and shorter intestine length. In contrast, P. bifasciatus had great number of pyloric caeca and longer intestine. All species presented similar histological structure of wall of the digestive tract composed of four layers: mucosa, submucosa, muscular, and serosa. In general, mucosa was composed of columnar epithelium with presence of goblet cell in esophagus and intestine. Specifically, goblet cells seem more abundant in the posterior region of the intestine. Submucosa layer was thick in esophagus and decreased in stomach and intestine. Gastric glands were abundant in cardiac and fundic region of stomach. Muscularis, mainly circular layer, was well developed in esophagus and stomach (pyloric region) in comparison with intestine. Both anatomical and histological traits can be associated with omnivory recognized for these species. These first results about digestive trait of these species could be useful to answer further questions about ingestion, digestion, absorption and assimilation of food.
Lorena Vieira de Matos Matos
Olá! Parabéns pelo excelente trabalho! Fiquei encantada com as lâminas de histologia. Lindas demais!
1. Nos seus resultados vi que P. bifasciatus e P. aff. gymnodontus foram as espécies com maior número de cecos pilóricos e comprimento intestinal. No vídeo você comenta que a a morfologia do intestino tem relação com a dieta, mas você saberia me dizer qual seria a explicação funcional que justifica um maior tamanho no comprimento do intestino dessas espécies?
2. Você observou botões gustativos no esôfago de algumas dessas espécies?
3. Outra dúvida: foi observado diferença no tamanho das vilosidades ao longo do intestino desses animais? Ou esse padrão se manteve uniforme?
4. E por último, é mais uma curiosidade do que dúvida. Qual fixador vocês utilizaram?
No mais é isso e parabéns aos autores!
Com ~200 mil publicações revisadas por pesquisadores do mundo todo, o Galoá impulsiona cientistas na descoberta de pesquisas de ponta por meio de nossa plataforma indexada.
Confira nossos produtos e como podemos ajudá-lo a dar mais alcance para sua pesquisa:
Esse proceedings é identificado por um DOI , para usar em citações ou referências bibliográficas. Atenção: este não é um DOI para o jornal e, como tal, não pode ser usado em Lattes para identificar um trabalho específico.
Verifique o link "Como citar" na página do trabalho, para ver como citar corretamente o artigo
Mayara Pereira Neves
Olá Lorena, muito obrigada.
1. No resumo não foi possível apresentar os dados da dieta. As duas espécies do gênero Psalidodon consumiram maiores proporções de material vegetal (folhas e sementes) e insetos terrestres, enquanto que B. ikaa consumiu predominantemente insetos aquáticos. Acreditamos que o intestino mais longo e maior número de cecos pilóricos em Psalidodon pode auxiliar aumentando a área de absorção desses itens alimentares de difícil quebra e digestão (vegetal devido a lignina e insetos terrestres devido ao exoesqueleto rígido, quitina).
2. Não observei botões gustativos. No esôfago observamos o epitélio composto de células caliciformes (reativas positivamente ao PAS). Essas células liberam enzimas que auxiliam na digestão inicial do alimento. Isso seria a primeira etapa de quebra e digestão do alimento nesses peixes, considerando que eles não possuem papilas gustativas na região bucal, como nós humanos.
3. Nós fizemos uma análise descritiva nesse primeiro momento. A próxima etapa do trabalho é fazer análises da morfometria dessas características, incluindo altura das microvilosidades e contagem de tipos celulares. Cenas dos próximos capítulos...hehehehe
4. O fixador usado foi o AlFAc (ou AFA). Fixador composto por Álcool 80%, 85 mL; Formoldeído PA, 10 mL; e Ácido Acético PA, 5 mL (Caputo, Manso, & Gitirana, 2011).
Qualquer dúvida extra, entre em contato.
Mayara