Dimorfismo sexual nas escamas cefálicas de Micrurus frontalis (Duméril, Duméril & Bibron, 1854) (serpentes, Elapidae) utilizando morfometria geométrica

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Pôster
  • Eixo temático: Outra
  • Palavras chaves: Coral; Herpetologia; Minas Gerais; Zona da Mata;
  • 1 Universidade Federal de Viçosa
  • 2 UFV

Dimorfismo sexual nas escamas cefálicas de Micrurus frontalis (Duméril, Duméril & Bibron, 1854) (serpentes, Elapidae) utilizando morfometria geométrica

Anderson Marcos Oliveira

Universidade Federal de Viçosa

Resumo

A determinação do sucesso reprodutivo das espécies varia de formas diferentes e, como predito pela teoria da evolução, o dimorfismo sexual ocorre não apenas em diferenças de tamanho, mas em caracteres morfológicos muitas vezes imperceptíveis. Um conjunto de técnicas utilizado para minimizar esse problema é a Morfometria Geométrica, que nos permite relacionar tamanho e formato com diversas características evolutivas e ecológicas. Utilizando essa técnica, caracterizamos aqui o dimorfismo sexual em Micrurus frontalis, uma serpente da família Elapidae que ocorre, no Brasil, nos estados de TO, MT, MS, GO, ES, MG, SP e DF. Analisamos 45 exemplares (sendo 25 fêmeas e 20 machos) do município de Viçosa e seu entorno, no estado de Minas Gerais. Todos os exemplares estão depositados na coleção herpetológica do Museu de Zoologia João Moojen, da UFV. Tiramos duas fotografias em vista dorsal de cada um dos indivíduos para realizar o teste de erro de posicionamento e digitalização de landmarks. Utilizando softwares da série TPS, definimos e digitalizamos 19 landmarks, posicionados no encontro entre escamas cefálicas. Em seguida, realizamos uma análise de Procrustes ANOVA juntamente com o teste de Kruskal-Wallis, no software Past. Fizemos também uma análise de componentes principais (PCA) para distinção de grupos. A ANOVA indicou diferença significativa entre os grupos de machos e fêmeas. Já a PCA não distinguiu os grupos determinados e a análise discriminante com os PCs mais representativos mostrou sobreposição entre os sexos. Igualmente, o método Jack-knife revelou que não foi possível separar de forma clara os grupos. Tais resultados sugerem que, para M. frontalis, a configuração das escamas cefálicas não exibe diferenças significativas em relação ao dimorfismo sexual.

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