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As discussões sobre potências na abordagem da esquizoanálise só são viáveis de serem realizadas ao se resgatar alguns dos textos de Gilles Deleuze. A potência é prevista em todas as pessoas e ela não se trata sobre o que no senso comum é considerado “bom” ou “ruim”. É relevante compreender, inclusive de modo conceitual, o que é a potência. Isso pode somar não só com a área da Psicologia, mas com a área da Educação Especial, uma vez que ela ainda se apropria de conceitos da psicologia para se desenvolver enquanto campo de estudo. Assim, o objetivo do presente trabalho é retratar elementos que tangenciam o preceito teórico das potências na abordagem da esquizoanálise e a educação especial, principalmente no lócus das habilidades e competências. O presente estudo se configura como um ensaio-teórico, uma vez que se utiliza de uma abordagem teórica (esquizoanálise) para compreender um aspecto (educação especial) e problematiza-lo por meio de reflexões fundadas em produções científicas. A intenção de refletir sobre as potências, dentro do campo da Educação Especial, é para problematizar o significado das características das pessoas com deficiências nos momentos em que nos referimos a elas. É também a reflexão em vias de problematizar de modo propositivo cada esfera dessa área do conhecimento. Logo, se utilizar da filosofia das potências no momento do aprendizado pode somar não só com o aprendizado em si, mas, também, com a autocrítica em relação ao nosso ensino enquanto professores de Educação Especial.
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