EFEITOS DIRECIONAIS NA RESPOSTA ESPECTRAL DE FLORESTAS TROPICAIS: ESTUDO DE CASO COM DADOS MODIS

Vol 19, 2019 - 95404
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Resumo

A utilização de sensores com largo campo de visada implica, em muitos casos, na necessidade de correção dos efeitos bidirecionais provindos da geometria de aquisição das imagens. Nesse sentido, este trabalho buscou avaliar a relação entre o ângulo azimutal relativo (AAR), a reflectância (ρ) do infravermelho próximo e o comportamento do Enhanced Vegetation Index (EVI) em florestas tropicais do sul da Amazônia. Para isso foram utilizadas imagens MODIS (MAIAC) da estação seca do ano de 2008, em uma área de estudo composta por 3 Unidades de Conservação (UCs). Os resultados mostraram a influência da direção principal de espalhamento, relacionada ao AAR, no brilho da imagem e no valor do EVI. Foi encontrada uma correlação significativa (r=0,858) entre o AAR e a ρ do infravermelho próximo para 37 observações ao longo da estação seca de 2008, indicando que a variação positiva no ângulo (em direção ao retroespalhamento) leva a um aumento da resposta espectral e do EVI. De forma geral, o trabalho evidencia que o AAR e a direção de imageamento são fatores de grande importância na análise sazonal da resposta espectral de florestas tropicais, que devem ser compensados pela correção de efeitos bidirecionais.

Instituições
  • 1 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
  • 2 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - SJC
Eixo Temático
  • Floresta e outros tipos de vegetação
Palavras-chave
Efeitos bidirecionais
BRDF
Amazônia
MODIS