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As florestas desempenham um papel importante na
mitigação das mudanças climáticas, atuando como grandes
armazenadoras de carbono por meio de sua produtividade
primária. Este trabalho tem como objetivos estudar a
produtividade primária e o sequestro de carbono de uma
porção do bioma Cerrado na bacia do Mogi-Guaçu, via
técnicas de sensoriamento remoto durante o período de 2001
a 2015. Foram utilizados dados de produtividade primária
do sensor MODIS e dados meteorológicos de temperatura
do ar e precipitação do sensor MODIS e TRMM,
respectivamente. A produtividade primária líquida
apresentou um valor mínimo durante a primavera austral
(18,9 % do total do período) e um máximo na transição
entre o verão e outono (28,2 % do total do período). O
cerrado se comportou como sumidouro de carbono durante o
período estudado, mesmo com precipitação abaixo da
média, o que evidencia a necessidade de preservação deste
bioma.
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