A INFLUÊNCIA DA QUANTIDADE DE PONTOS DE CONTROLE NO PROCESSAMENTO DE IMAGENS AÉREAS OBTIDAS POR RPAS

Vol 19, 2019 - 96703
Oral
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Resumo

O setor de imageamento aéreo vem sofrendo uma grande revolução com o advento das aeronaves não tripuladas. Elas proporcionam baixos custos de aquisição e operação, interface inteligível e geração de diversos tipos de resultados de formas cada vez mais acessíveis. Geralmente, um dos produtos mais utilizados nesse âmbito é a ortofoto, que consiste em uma fotografia aérea onde as feições são projetadas de forma ortogonal em toda a imagem. A partir deste produto é possível realizar vetorizações de feições existentes, acompanhamento temporal de obras, exploração de áreas inacessíveis, entre outras aplicações. A utilização deste método de levantamento, sem que exista a devida informação técnica, aliada à fácil obtenção de resultados, pode induzir a equívocos nos produtos gerados. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo abordar a questão da utilização de pontos de controle em levantamentos aéreos executados com RPAS (Remotely Piloted Aircraft Systems). A quantidade de pontos de controle necessária é uma questão que ainda pode levantar muitas dúvidas, pois, até o momento, não existe uma normatização específica para RPAS/Drones nesse sentido. Tendo isso em vista, a presente pesquisa buscou analisar os resultados posicionais de um levantamento processado com diferentes quantidades de pontos de controle através da aplicação das normas existentes no Brasil atualmente. Por fim concluiu-se que existe a necessidade de um estreitamento na atual norma ET-CQDG para que os produtos gerados por RPA possam ser classificados de maneira mais ampla e confiável.

Instituições
  • 1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina
  • 2 Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC
Eixo Temático
  • VANTs, videografia e alta resolução
Palavras-chave
RPAS
Pontos de Controle
Qualidade Posicional