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Período de Realização
Trata-se do relato de uma experiência vivenciada nos meses de maio a dezembro de 2017.
Objeto da Experiência
O Objeto deste relato consiste na vivência de uma Enfermeira enquanto apoiadora Institucional da subsecretaria de Atenção Básica de São Gonçalo.
Objetivos
Os objetivos deste relato são apresentar reflexões sobre a experiência vivenciada enquanto apoio Institucional de um município de mais de um milhão de habitantes e discutir acerca das potencialidades e desafios desta nova proposta de organização da gestão em Atenção Primária em Saúde.
Metodologia
São Gonçalo é o segundo município mais populoso do Estado do Rio de Janeiro e possui um PIB per capita equivalente a metade da média nacional, sendo um grande desafio em termos de gestão de Políticas Púbicas. Este relato descreve a atuação do Apoio Institucional na Subsecretaria de Atenção Básica do município, pelo olhar do apoiador, trazendo vivências do apoiador em paralelo às propostas que norteiam as atribuições desta nova categoria de trabalho, pela Política Nacional de Humanização (PNH).
Resultados
O trabalho do apoiador envolveu aspectos ligados aos conceitos que permeiam a PNH. A valorização do trabalhador e da Cogestão desenvolveu-se através da viabilização da participação dos profissionais da gestão, da assistência, além de parcerias intersetoriais na construção de normativas municipais e na construção da linha de cuidado do Idoso. O conceito de que a Formação é intervenção orientou a busca de parceria com a Fiocruz, visando instrumentalizar indivíduos ligados às tomadas de decisão.
Análise Crítica
A PNH situa o trabalho do apoiador institucional na região limítrofe entre política e clínica, entre cuidado e gestão. Os meses vivenciados traduziram a importância dessa “região limítrofe” para viabilizar essa plasticidade nos moldes de fazer gestão em saúde e estimular trabalhadores a agirem com integralidade. Porém, mudanças num cenário democrático concretizam-se de forma lenta, esbarrando num sistema ainda desintegrado e nas relações de poder que perduram de modo não mais tão cristalizado.
Conclusões e/ou Recomendações
Partindo da ideia de que a Política Nacional de Humanização traz gestores, trabalhadores e usuários do Sistema Único de Saúde na gestão do cuidado, a figura do Apoiador Institucional possibilita novos modos de organizar processos de trabalho em saúde para o alcance da produção de cuidados mais efetivos. A figura do Apoiador supera a hegemonia das relações hierárquicas de poder e seu trabalho pode instaurar processos de mudanças nas organizações.
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