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Resumo

Apresentação/Introdução
No trabalho em sala de vacina é fundamental a realização de orientações dos usuários do SUS, como ferramenta da educação em saúde sobre vacinação com vistas à mudança de comportamento dos usuários e ampliação do entendimento desta prática de saúde, enfatizando a manutenção do esquema vacinal atualizado e estimulando a promoção da saúde.


Objetivos
Relatar o conhecimento das mulheres quanto a vacinação gestacional.


Metodologia
Estudo descritivo, com abordagem qualitativa e coleta de dados por meio de entrevista semi-estruturada. Realizada no município de Sinop/MT. As participantes da pesquisa foram 24 mulheres, mães de crianças até um ano de idade, que receberam alguma dose de vacina do calendário vacinal da gestante e da criança preconizado pelo PNI/MS. O presente estudo trabalhou na perspectiva saturação teórica dos dados, que é amplamente utilizado em pesquisas qualitativas na saúde. Foi mantido anomimato das mulher pela utilização dos pseudônimos M1 a M24. A pesquisa foi aprovada pelo CEP da Faculdade de Medicina, da Universidade Federal de Pelotas, com Parecer nº 1.892.576 e CAAE 63197416.9.0000.5317.


Resultados
Evidencia-se nos depoimentos das participantes da pesquisa a conduta de imposição por parte dos profissionais de saúde no que diz respeito as ações e calendário de vacinação. Algumas participantes apontam para uma ideia de que as vacinas realizadas na gestação protegem apenas a gestante. A conduta dos profissionais de saúde que ainda resistem em orientar o esquema vacinal preconizado pelo PNI, tornando evidente a fragilidade nas informações sobre as vacinas neste período. Sendo assim, pode-se afirmar que as mulheres participantes do estudo detêm um conhecimento superficial em relação as vacinas realizadas no período gestacional e o grau de proteção para si e para o bebê.


Conclusões/Considerações
Na maioria dos depoimentos das mulheres, a fragilidade no protagonismo relacionado a busca de informações sobre a temática vacinação. As mulheres aparentam uma passividade e recebem as orientações dos profissionais de saúde sem expressarem questionamento ou dúvidas. Por outro lado, entende-se que não pode ser atribuído apenas ao profissional de saúde a responsabilidade quanto a fragilidade no entendimento das mulheres.

Instituições
  • 1 UFPel
Eixo Temático
  • Saúde e Ciclos de Vida