UERJ RESISTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ALUNOS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA SOBRE O PERÍODO DE CRISE DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Vol 1, 2018 - 99757
Comunicação Oral Curta
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Resumo

Período de Realização
Este relato de experiência compreende o período de março a dezembro de 2017.


Objeto da Experiência
Participar das ações e atividades de resistência desenvolvidas em resposta à crise das universidades públicas.


Objetivos
Descrever as ações e atividades de resistência desenvolvidas pelo corpo social do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS/UERJ) no ano de 2017.


Metodologia
Durante o ano de 2017, foram realizadas atividades e ações de mobilização como: seminários, aulas públicas, assembleias semanais e manifestações, com o objetivo de debater e encaminhar ações de mobilização e manutenção das atividades da universidade. Para as aulas públicas foram convidados pesquisadores de diversas áreas de conhecimento. A comunicação das atividades de greve e de defesa da universidade foi realizada através de mídias sociais e grupos de e-mails.


Resultados
A partir dessas atividades foram debatidos os impactos econômicos, políticos e acadêmicos da crise das universidades públicas, bem como impactos sociais na vida de discentes, docentes e técnicos da instituição. Estudantes, funcionários e a população se envolveram em massa durante dois momentos de mobilização, que foram respectivamente: Abraço na UERJ e a Marcha em defesa das universidades. As manifestações desenvolvidas desencadearam cobertura de mídia nacional e atenção da população para UERJ.


Análise Crítica
O período de crise impactou no decorrer de atividades acadêmicas da pós-graduação, no entanto as atividades desenvolvidas pelo corpo social do IMS/UERJ possibilitaram a troca de conhecimentos e produções científica entre as áreas da saúde coletiva. O atual momento de crise das universidades públicas trouxe uma nova reflexão para o campo, de modo que disciplinas de áreas como epidemiologia, planejamento e ciências sociais tornaram-se transdisciplinares e conectadas entre si.


Conclusões e/ou Recomendações
É necessário ampliar o debate sobre o ensino da saúde coletiva no contexto de crise e encaminhar ações e atividades de resistência durante esse período. Debater sobre a crise e o impacto dela no processo saúde e doença da população é importante e deve ser incentivado em outras universidades que passam pela mesma situação. Serão realizados no IMS/UERJ, em 2018, o Seminário Estratégico e o Pré-Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (XII Abrascão).

Instituições
  • 1 UERJ
  • 2 FIOCRUZ
Eixo Temático
  • Educação e Formação em Saúde