TRATAMENTO SUPERVISIONADO PARA TUBERCULOSE: ANÁLISE PERCENTUAL DE CASOS POR ZONA, ANO DE NOTIFICAÇÃO E TIPO DE TRATAMENTO NO MUNICÍPIO DE SANTOS/SP

Vol 1, 2018 - 101780
Comunicação Oral Curta
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Resumo

Apresentação/Introdução
Implantado no Brasil em 1999, o Tratamento Supervisionado é recomendado aos municípios em conjunto a um bom esquema terapêutico e associado a serviços básicos de saúde já existentes como a Estratégia Saúde da Família e os agentes comunitários de saúde. A opção pela modalidade de tratamento supervisionado ou auto-administrado deve ser da equipe de saúde e o paciente para um melhor resultado.


Objetivos
Identificar casos de Tuberculose por zona territorial e ano de notificação no município de Santos/SP e analisá-los por tipo de tratamento.


Metodologia
Estudo transversal com dados fornecidos pela Secretaria Estadual de Saúde do Estado de São Paulo, notificados no sistema de Vigilância Epidemiológica de Tuberculose do Estado de São Paulo – TBWEB onde todas as análises foram realizadas no pacote estatístico “R” versão 3.14; para os anos de 2006, 2010 e 2014.


Resultados
Foram identificados em 2006: 287 casos sendo 213(74,2%) supervisionado e 74 casos (25,7%) auto-administrado. A percentagem maior de tratamento supervisionado foi na Zona Central (ZC) com 86,5% e na Zona da Orla (ZO) o percentual maior foi de auto-administrado com 48,4%. Em 2010 foram 338 casos sendo 335 (99,2%) supervisionado e 3(0,9%) auto-administrado. Neste ano 3 bairros tiveram 100% de casos supervisionados: ZC, Zona dos Morros (ZM) e Zona Noroeste (ZN); 2 casos (2,8%) de auto-administrado na Zona Intermediária (ZI). Em 2014 foram 4 bairros que tiveram 100% dos casos com tratamento supervisionado: ZC, Área Continental, ZI e ZM sendo a ZO que teve maior casos auto-administrado (8,4%).


Conclusões/Considerações
No decorrer dos anos observa-se que o tratamento supervisionado (TS) avança em proporção acentuada tendo o auto-administrado uma queda evidente. Contudo apesar do tratamento supervisionado ter aumentado em algumas regiões é alto ainda o tratamento auto-administrado sendo que a OMS (Organização Mundial de Saúde) preconiza o TS. Por que nessas regiões ainda predomina esse tipo de tratamento?

Instituições
  • 1 Unisantos
  • 2 Uerj
Eixo Temático
  • Doenças Transmissíveis