Para citar este trabalho use um dos padrões abaixo:
Apresentação/Introdução
Estima-se que ocorreram mais de 39 milhões de mortes pelo HIV/aids no mundo desde o início da epidemia, enquanto que no Brasil foram mais de 310.000 óbitos pela doença. O conhecimento da mortalidade pelo HIV/aids segundo raça ou cor pode contribuir para o delineamento de estratégias de prevenção e cuidado, principalmente no que se refere aos marcadores de desigualdade e heterogeneidade regional.
Objetivos
Analisar a tendência da mortalidade por aids segundo raça /cor no Brasil e suas regiões no período entre 2000 e 2015.
Metodologia
Este se caracteriza como um estudo ecológico de séries temporais das taxas de mortalidade por HIV/aids segundo raça/cor, com dados do SIM/DATASUS entre 2000 e 2015. As raças analisadas foram: branca, preta, parda e negra. A raça negra corresponde à agregação das raças preta e parda. O Brasil e suas cinco regiões foram as unidades de análise do estudo. Foi utilizado o modelo de análise linear generalizada de Prais-Winsten para estimação das taxas de variação anual e intervalos de confiança. As variáveis independentes foram os anos e as dependentes foram as taxas de mortalidade. O nível de significância foi de 5% e o processamento e análise de dados foram realizados no R Studio versão 3.4.3.
Resultados
No Brasil a tendência de mortalidade por HIV/aids foi decrescente entre a raça branca (-1; IC95% -1,37; -0,69), estacionária para a raça preta (-0,4; IC95% -0,87; 0,05) e crescente nas categoria parda (2,9; IC95% 2,9; 2.39) e negra (2,1; IC95% 1,71; 2,50). No Norte e Nordeste as tendências foram crescente para todas as raças, enquanto que no Sudeste e Sul as tendências foram decrescentes para todas as raças. Porém, observou-se que o Sul e Sudeste apresentaram as taxas de mortalidade mais elevadas quando comparadas às demais regiões. A região Centro-Oeste evidenciou tendência estacionária para as raças branca e preta, crescente para a raça parda e decrescente para a raça negra.
Conclusões/Considerações
No Brasil as tendências de mortalidade por raça foram crescentes entre pardos e negros, decrescentes entre brancos e estacionárias na raça preta. Há diferenças importantes entre as grandes regiões, destacando-se o Norte e Nordeste devido às tendências crescentes em todas as raças. Sendo assim, o estudo regionalizado da mortalidade por HIV/aids segundo raça/cor pode ser importante para a definição de estratégias de enfrentamento ao agravo.
Com ~200 mil publicações revisadas por pesquisadores do mundo todo, o Galoá impulsiona cientistas na descoberta de pesquisas de ponta por meio de nossa plataforma indexada.
Confira nossos produtos e como podemos ajudá-lo a dar mais alcance para sua pesquisa:
Esse proceedings é identificado por um DOI , para usar em citações ou referências bibliográficas. Atenção: este não é um DOI para o jornal e, como tal, não pode ser usado em Lattes para identificar um trabalho específico.
Verifique o link "Como citar" na página do trabalho, para ver como citar corretamente o artigo