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Período de Realização
A experiência foi obtida entre maio e dezembro de 2017.
Objeto da Experiência
Adesão terapêutica por usuários com doenças crônicas e reflexões sobre a lógica prescritiva versus autonomia pessoal.
Objetivos
Têm-se como objetivo relatar dilemas e reflexões obtidas a partir do cuidado a pacientes portadores de condições crônicas no nível primário de atenção à saúde.
Metodologia
Trata-se de um relato de experiência de cunho reflexivo e dialético que foi obtido através do cuidado a pacientes portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM) em uma Unidade Básica de Saúde com Estratégia de Saúde da Família do município do Rio de Janeiro/RJ. As reflexões emergiram de atendimentos individuais e coletivos realizados entre de maio a dezembro de 2017.
Resultados
A partir da inserção em um serviço de atenção primária, os autores se depararam com um cenário de baixo índice de acompanhamento dos portadores de HAS e DM, relacionado, principalmente, ao abandono do tratamento. Surgiram, então, inquietações no tocante às relações de poder, a autonomia dos usuários e a frustração dos trabalhadores. A lógica prescritiva faz com que o processo do trabalho se dê numa perspectiva de obediência dos pacientes aos conhecimentos soberanos dos profissionais.
Análise Crítica
Na atualidade, a alta carga de doenças crônicas lança alguns desafios para a saúde, dentre os quais se encontra a adesão ao tratamento. Por essas doenças serem predominantemente silenciosas, o autocuidado, a modificação dos estilos de vida e a adesão medicamentosa podem ser objetivos de difícil manejo. Os profissionais devem conhecer os fatores que influenciam a adesão e devem, conjuntamente, construir intervenções que respeitem a autonomia e o protagonismo dos sujeitos frente ao seu tratamento.
Conclusões e/ou Recomendações
Dessa forma, torna-se fundamental olhar para a singularidade dos sujeitos na medida em que cada um se relaciona de uma forma com o tratamento. Para que exista a adesão, a terapêutica deve fazer sentido para a pessoa e deve estar alinhada ao contexto sociocultural e aos hábitos individuais. O plano terapêutico deve ser firmado entre profissional e paciente, de maneira que este seja reconhecido como sujeito ativo de seu processo saúde-doença.
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