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Período de Realização
A experiência aconteceu no mês de novembro de 2017 – mês da Consciência Negra
Objeto da Experiência
Educação em saúde sobre racismo proposta por uma equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) com uma equipe de Saúde da Família (eSF)
Objetivos
O presente relato objetiva problematizar raça e racismo na unidade de saúde, a partir dos dados sobre a situação da pessoa negra no Brasil. A experiência foi planejada e desenvolvida com o intuito de trazer a luz a relação racismo e saúde.
Metodologia
Realizou-se uma atividade de educação em saúde com os profissionais da equipe Saúde da Família, Nasf e 18 usuários do serviço. Com 10 dias de antecedência foram distribuídas pela unidade de saúde cartazes sobre a situação da pessoa negra no Brasil, apresentando dados sobre a porcentagem de pessoas negras no país, nas universidades, desemprego, faixa de renda, conclusão do ensino médio e a proporção de morte por armas de fogo entre pessoas brancas e negras.
Resultados
Notou-se a mobilização na unidade de saúde desde a fixação dos cartazes na unidade. A atividade foi articulada para o dia da Consciência Negra e foi iniciada apresentando o motivo da atividade e a representação histórica e simbólica da data. Os dados descritos nos cartazes foram discutidos com as pessoas que estavam na unidade, experiências pessoais e coletivas foram expostas, com destaque para a discussão entre raça , violência, desigualdade social e desdobramentos para saúde mental.
Análise Crítica
A atividade possibilitou refletir o espaço da USF como lugar para acolher e debater questões intrinsecamente relacionadas ao racismo vivenciado na comunidade de cobertura da eSF. Oportunizou discutir sobre questões coletivas e a necessidade de articulação social para lidar com problemas que são estruturais e percorrem o cotidiano da comunidade e serviços. A participação dos agentes comunitários de saúde foi fundamental para articular a temática com a história e estruturação da comunidade.
Conclusões e/ou Recomendações
A atividade despertou a importância de tornar cotidiano espaços de discussão com a comunidade sobre a temática, além de entender a transversalidade dessa discussão no fazer dos serviços de saúde. Cabe destacar a importância de estender o debate para as equipes de saúde da família, destacando a necessidade de uma análise crítica do racismo como marcador para compreender a relação saúde/doença e desigualdade social.
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