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Resumo

Apresentação/Introdução
A malformação congênita (MC) é definida como toda anomalia funcional, estrutural ou metabólica, decorrente de fatores originados antes do nascimento, no período embrionário, sejam esses possivelmente relacionados, a idade materna, condições socioeconômicas, ambiental, infecções na gestação, deficiências, automedicação, dentre outros.


Objetivos
Descrever a ocorrência de casos de malformações congênitas do aparelho circulatório em menores de um ano de idade registrados nos sistemas de informações em saúde do estado do Ceará, Brasil, no período de 2012 a 2017.


Metodologia
Trata-se de um estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa, sobre os casos de malformação congênita do aparelho circulatório no estado do Ceará. Foi realizada através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Os dados foram coletados do serviço de Informações de Saúde (TABNET) sobre Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS), a partir dos registros de internações na faixa etária menor de 1 ano até os 14 anos, no período de janeiro de 2012 até o primeiro semestre de 2017. Após a coleta dos dados necessários, os mesmos foram dispostos em planilhas e, em seguida, feitos análise estatística descritiva das frequências absolutas, como também relativas.


Resultados
No período de janeiro de 2012 a junho de 2017, 61.226 pacientes com idade até 14 anos foram internados com diagnóstico de malformação congênita do aparelho circulatório no Brasil. Neste período, ocorreram no estado do Ceará 6.652 óbitos na faixa etária até os 14 anos. Dos 6.652 óbitos no Ceará, 290 apresentaram registro de malformação congênita do aparelho circulatório, sendo 86,21% menores de 1 ano, predominado o sexo masculino com 56,4%. A redução da mortalidade infantil nos últimos anos é evidente: em 2012, os óbitos de crianças menores de 1 ano representavam 4,39 % do total no Brasil e em 2017, até o presente momento está em 3,9%.


Conclusões/Considerações
Constata-se que as malformações congênitas do aparelho circulatório cooperam, em grande parte, para os óbitos em menores de 1 ano, acometendo mais o sexo masculino, predominantemente na região de Fortaleza, pois essa causa muitas vezes é incompatível com a vida e altamente dependente de um adequado suporte médico hospitalar para a sobrevivência, levando a uma mortalidade precoce, com progressiva redução nas faixas etárias seguintes.

Instituições
  • 1 UNIFOR
  • 2 Universidade de Fortaleza
  • 3 Hospital Universitário Walter Cantídio - UFC
  • 4 Conselho Regional de Enfermagem do Ceará
  • 5 Hospital Geral de Fortaleza
  • 6 UNIFOR/FATECI/NAPEN/RETEP/CORENCE
  • 7 FAMETRO
Eixo Temático
  • Informação e Tecnologias da Informação em Saúde