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Resumo

Apresentação/Introdução
A classificação do risco gestacional tornou-se o principal instrumento na definição da conduta da assistência no pré-natal, porém não é tão simples definir o melhor método a ser utilizado na determinação desse risco. Avaliar o risco e seus determinantes torna-se um processo complexo, pois o conceito associa-se às possibilidades da associação entre um fator e um dano.


Objetivos
O objetivo do estudo é analisar o risco gestacional por diferentes métodos de classificação.


Metodologia
Estudo transversal de base populacional, com amostra representativa de puérperas residentes em duas regiões administrativas do Espírito Santo, internadas na rede pública de saúde, por ocasião do parto. Realizou-se a classificação de risco gestacional segundo dois métodos: Ministério da Saúde do Brasil (MSB), Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), e o autorrelato da puérpera (AP). Testou-se a concordância entre os métodos e o autorrelato da puérpera, por meio dos testes Kappa e Kappa ajustado pela prevalência e a verificação da tendência de discordância por meio do teste de McNemar.


Resultados
No método MSB os fatores que mais contribuíram foram: situação conjugal insegura (19,2%); peso pré-gestacional inadequado (17,7%); uso de fumo e álcool (17,7%); intervalo interpartal

Conclusões/Considerações
O risco gestacional analisado por diferentes métodos de classificação de risco demonstrou pouca similaridade nos resultados, o que torna necessária a opção por uma classificação de risco gestacional clara e operacional para saúde gestacional.

Instituições
  • 1 USP
  • 2 ENSP
  • 3 UFES
Eixo Temático
  • Determinação Social, Desigualdades e Promoção da Saúde