Anais do Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva
Anais do 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva

Apresentação/Introdução
Analisamos se a Integração do Sistema Nacional de Transplante - SNT com o Registro MERCOSUL de Doação e Transplante - DONASUR, sistema responsável pelo registro e controle oficial de Doação e Transplante de Órgãos dentro do Bloco promove a melhoria e qualidade dos transplantes na sua área de abrangência.


Objetivos
A questão a ser respondida neste trabalho é se a integração entre o Sistema Nacional de Transplantes - SNT ao Registro MERCOSUL de Doação e Transplantes - DONASUR contribui para melhorar a qualidade dos transplantes no MERCOSUL.


Metodologia
Foi realizada uma revisão sistemática de literatura contida em bases de dados na Internet, através de leituras especificas que abordam o assunto em foco, a exemplo de artigos, documentos oficiais e livros, possibilitando a construção de hipóteses. Como estratégia de levantamento bibliográfico foi realizada pesquisas de informações em sites oficiais do MERCOSUL, Sistema Brasileiro de Transplantes, DONASUR, Tribunal de Contas da União, Organização Mundial de Saúde, Instituto Nacional Central de Coordenação de Ablação e Implantação, bases de dados de saúde como: LILACS, SCIELO, e PUBMED, MEDLINE, NFC.


Resultados
No DONASUR verificamos que o Brasil corresponde aproximadamente a 87% dos transplantes realizados no âmbito do MERCOSUL. Sua abrangência foi de 102,6 doadores por milhão de população, 12,5 % superior ao segundo colocado da tabela que é o Uruguai. Verificamos que as informações sobre o número de transplantes realizados no Brasil em 2016, que constam no DONASUR é diferente do informado pelo Ministério da Saúde, indicando inconsistência na integração de informação dos dois sistemas. O DONASUR, não apenas consolida informações sobre transplantes dos países do MERCOSUL, mas também outros países da América de língua espanhola, totalizando 13 países.


Conclusões/Considerações
A integração do SNT com o DONASUR é vantajosa pois dá maior visibilidade às ações e programas de transplantes, permitindo troca de informações entre os membros do Bloco, que servirão aos gestores de saúde para tomadas de decisão e à sociedade para exercer maior controle sobre as políticas na área de transplantes no âmbito do MERCOSUL melhorando a qualidade como um todo.