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Período de Realização
A Atenção Primária à Saúde (APS) Santa Marcelina estabeleceu um Time de trabalho em junho de 2017.
Objeto da Experiência
A metodologia para gestão do acesso das pessoas portadoras de hipertensão e diabetes às Unidades Básicas de Saúde.
Objetivos
Melhorar a gestão do acesso das pessoas portadoras de hipertensão e diabetes, de forma a garantir o acompanhamento em seguimento contínuo e integral de acordo com as necessidades do indivíduo.
Metodologia
Foi realizado um estudo analítico com informações das UBS geridas pela APS Santa Marcelina na cidade de São Paulo, sobre o perfil epidemiológico da população cadastrada, categorias profissionais disponíveis para assistência nos serviços e protocolos assistenciais em utilização. Posteriormente foram definidas diretrizes norteadoras para a gestão do acesso dos hipertensos e diabéticos às UBS com Equipe de Atenção Básica (EAB) e com Estratégia Saúde da Família (ESF).
Resultados
O Time produziu um protocolo, tendo um dos fascículos destinado ao acesso do hipertenso e/ou diabético na UBS, a partir do princípio da equidade levando em consideração o risco cardiovascular, e à organização do acompanhamento com orientação sobre o tipo e a frequência do atendimento.
Análise Crítica
A estratificação de risco cardiovascular das pessoas portadoras de hipertensão e diabetes é condição fundamental para a organização do acesso nas UBS. O protocolo produzido prevê a 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial como fundamentação teórica para a estratificação, o que possibilita a aplicação do fluxograma. Outro fator determinante para a efetividade da gestão do acesso é o conhecimento da quantidade e o controle nominal das pessoas sob-responsabilidade da equipe de saúde.
Conclusões e/ou Recomendações
Uma gestão do acesso eficaz e eficiente é primordial para a garantia dos princípios de equidade, integralidade e coordenação do cuidado pela atenção primária. O fascículo produzido referente ao acesso que compõe o protocolo está em fase de implantação nas
UBS. Recomenda-se que o ponto de partida para a gestão do acesso de pessoas portadoras de hipertensão e diabetes seja a estratificação de risco cardiovascular de toda a população cadastrada.
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