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Período de Realização
A experiência perpassa no ambiente da Estratégia Saúde da Família nos meses de janeiro e fevereiro de 2018.
Objeto da Experiência
O objeto da experiência constitui o profissional de saúde que realiza a gestão do cuidado com gestantes adolescentes na Estratégia Saúde da Família.
Objetivos
Descrever a experiência do profissional de saúde frente a gestão do cuidado à uma gestante adolescente portadora de sífilis na Estratégia Saúde da Família de Presidente Kennedy – Espírito Santo.
Metodologia
Trata-se de relato de experiência com gestante adolescente com sífilis durante o pré-natal. Situação familiar instável, expressando não aceitação da gravidez e exposta a condições ambientais desfavoráveis. Realizado Atenção Domiciliar e na Unidade e assim, fortaleceu-se o vínculo. A partir dos problemas identificados foi elaborado plano de cuidados pela equipe, com vistas a integralidade e o acesso para realização do tratamento e exames laboratoriais e de imagem para acompanhamento.
Resultados
Observou-se dificuldade da gestante em lidar situações de adoecimento e pouca informação em saúde. Constatada maior exposição às condições de vulnerabilidade, pouca afetividade familiar. Houve a necessidade de envolver e discutir estratégias de intervenção junto da mãe para que não houvesse reinfecção e efetividade do tratamento. Após o fortalecimento de vínculo com a equipe e melhor entendimento da sua situação de saúde, gestante tratada e de volta ao convívio familiar, apresentando boa aceitação da criança.
Análise Crítica
O estabelecimento do vínculo permitiu maior atuação profissional na situação encontrada, pois o elo de confiança é fundamental para gestante aderir ao tratamento. A parceria/colaboração da mãe/responsável da gestante tornou-se imprescindível para continuidade do tratamento. O trabalho em equipe e as estratégias de reduzir a transmissão vertical da sífilis fizeram parte da gestão do cuidado, repercutindo em conscientização por parte da família.
Conclusões e/ou Recomendações
Considera-se que a situação de saúde da família reflete a realidade brasileira, onde a informação e o sexo seguro necessitam ser discutidos. Constatou-se que a falta de afetividade no lar pode comprometer a saúde da adolescente, necessitando acolhimento pela família e equipe de saúde. Vale ressaltar que é preciso integrar o adolescente à família; ampliar sua autonomia e envolve-lo na gestão do cuidado, como corresponsável por sua saúde.
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