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Resumo

Apresentação/Introdução
Estudos têm demonstrado que síndrome metabólica (SMet) e seus componentes, como fatores de riscos de doença cardiovascular, diabetes, neoplasias e maior mortalidade, estão também associados a baixos níveis de testosterona(T). A despeito desta inconteste associação, o efeito incremental dos componentes da SMet na deficiência de testosterona (DT) e sua magnitude não foi adequadamente estabelecida.


Objetivos
Investigar a associação de níveis de testosterona e SMet em homens de 45 a 75 anos de idade avaliados num programa de saúde masculina.


Metodologia
Foram revistos prontuários de 1207 homens com idade média de 58,82±8,29 anos (45‐75 anos) avaliados num programa de Saúde do Homem no período de janeiro de 2014 a agosto de 2016. Além da história clínica, exame físico e dosagem do PSA, avaliou‐se presença de hipertensão, circunferência abdominal (CA), diabetes e o perfil lipídico sérico (HDL e triglicérides). SMet foi diagnosticada quando 3 ou mais fatores estivessem presentes. DT foi definido como testosterona total sérica menor que 300 ng/dl.


Resultados
Prevalência geral DT foi de 23,28%, a idade não diferiu entre aqueles com (59,39±8,30) e sem DT(58,65±8,28) (p=0.189). Diagnóstico de SMet ocorreu em 34,29% dos homens e associou‐se à DT (OR=3.29 IC 95% 2.49‐4.29)(p

Conclusões/Considerações
A idade não diferiu entre os grupos. Observou‐se estreita correlação entre o aumento da prevalência de DT bem como significativo decréscimo dos níveis da T com aumento do número de componentes da SMet, o que reforça a importância dos mesmos na gênese e manutenção do hipogonadismo. Os níveis de T, mais que uma condição associada à idade, podem ser compreendidos como marcadores de boa saúde ou de disfunções metabólicas.

Instituições
  • 1 UEFS
Eixo Temático
  • Agravos e Doenças Crônicas