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Apresentação/Introdução
O uso de psicofármacos no tratamento dos transtornos mentais tem marcada popularização e benefícios inegáveis. No entanto, o uso desses medicamentos deve ser realizado de forma racional, visto que potencialmente podem produzir efeitos adversos graves, causar dependência e o uso prolongado pode gerar problemas à saúde aos usuários.
Objetivos
Estimar a prevalência do uso de psicofármacos na população adulta (20-59 anos) e verificar a associação com comportamentos e condições relacionados à saúde.
Metodologia
Estudo transversal de base populacional com adultos de idade entre 20 e 59 anos (n=23.329) entrevistados na Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), realizada entre setembro/2013 e fevereiro/2014. Estimou-se a prevalência do uso de psicofármacos e verificou-se a associação com comportamentos e condições de saúde (tabagismo, número de doenças crônicas e autoavaliação de saúde) pelo teste Rao & Scott, considerando-se um nível de significância de 5%. Também foram usadas razões de prevalência ajustadas por sexo, idade e escolaridade estimadas pela regressão de Poisson.
Resultados
A média de idade dos indivíduos foi de 39,6 anos (dp = 11,2) e a maioria eram mulheres (53,7%). A prevalência do uso de ao menos um de psicofármacos foi 7,0% (IC95%:6,4 - 7,7). Para o desfecho uso de ao menos um psicofármaco, mostrou associação com todas as variáveis analisadas (p
Conclusões/Considerações
As associações observadas entre uso de psicofármacos e indivíduos com pior condição de saúde e hábitos de saúde considerados não saudáveis (fumo) indicam a necessidade de atenção diferenciada a esses subgrupos populacionais, visto que estão mais sujeitos ao risco de toxicidade e dependência.
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