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Apresentação/Introdução
Obesidade e excesso de peso são importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, afetando cada vez mais as populações, e sendo necessário o estudo de todos os fatores que interferem nesse desenvolvimento. Fatores socioeconômicos e escolaridade têm sido associados ao aumento da prevalência de excesso de peso e obesidade em diversas populações.
Objetivos
Estudar a associação entre indicadores socioeconômicos e a prevalência de excesso de peso e obesidade nas capitais brasileiras e províncias argentinas, usando dados do VIGITEL 2014 e da Encuesta Nacional de Fatores de Risco 2013.
Metodologia
Estudo ecológico com dados de estudos populacionais realizados no Brasil e Argentina. Como indicadores socioeconômicos das cidades brasileiras e argentinas, utilizou-se IDH, PIB per capita e prevalência de indivíduos com pelo menos o ensino médio, oriundos do site do IBGE, bem como do Ministério de Economia e Finanças Públicas e do Informe Nacional sobre o Desenvolvimento Humano da Argentina. Os indicadores socioeconômicos foram divididos em tercis e Análise de Variância e teste de tendência linear foram utilizados para avaliar a associação entre a prevalência de excesso de peso e obesidade com os indicadores socioeconômicos das cidades.
Resultados
Mais da metade da população apresentou excesso de peso (52% no Brasil e 59% na Argentina). A prevalência de obesidade foi de 18% no Brasil e 21% na Argentina. O IDH argentino foi maior que o brasileiro (0,84 vs. 0,78), enquanto o Brasil apresentou maior proporção de indivíduos com ensino médio (66% vs. 51%). PIB e escolaridade não estiveram associadas com a prevalência de excesso de peso e obesidade no Brasil. No entanto, as capitais brasileiras com maior IDH apresentaram tendência de menor prevalência de obesidade (valor p de tendência = 0.04). Já na Argentina, as características econômicas não se associaram com a prevalência de excesso de peso e obesidade das províncias analisadas.
Conclusões/Considerações
As prevalências de excesso de peso e obesidade em ambos os países foram elevadas e não estiveram associadas com indicadores socioeconômicos em cidades do Brasil e da Argentina, por meio de uma análise ecológica. Políticas públicas precisam ser direcionadas à população com excesso de peso no Brasil e na Argentina, independente do nível econômico das regiões desses países.
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