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Resumo

Apresentação/Introdução
Dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus Zika representam crescente problema de saúde pública no mundo, sendo as duas últimas emergentes no Brasil. A ocorrência e o registro dos casos podem ser influenciados por fatores como densidade demográfica, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde (IDSUS) e infestação vetorial.


Objetivos
Analisar a distribuição espacial de casos prováveis de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus Zika, correlacionando com densidade demográfica, Índice de Gini, IDHM, IDSUS e índice de infestação predial (IIP) pelo Aedes aegypti no Maranhão.


Metodologia
Estudo ecológico de análise espacial de casos prováveis de dengue, chikungunya e Zika, ocorridos no Maranhão e notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAM) em 2015 e 2016. Utilizou-se o software ArcGis versão 10.5 e Geoda versão 10.1 para elaboração dos mapas e cálculo dos índices de Moran global e local.


Resultados
O índice de Moran local evidenciou clusters de altas taxas de incidência de dengue no Oeste e Sul e de chikungunya no Norte e Sudoeste do estado. O índice de Moran global identificou autocorrelação significativa das taxas de incidência de dengue (p=0,04) e de chikungunya (p

Conclusões/Considerações
A correlação espacial positiva das taxas de incidência com densidade demográfica pode ser explicada pelo aumento do risco de transmissão em áreas mais populosas e pela melhor estrutura dos serviços de saúde, inclusive de vigilância epidemiológica, em municípios mais desenvolvidos, com consequente maior acesso dos pacientes à assistência e melhor registro de casos.

Instituições
  • 1 UFMA
  • 2 FIOCRUZ
  • 3 SEMUS
  • 4 CEUMA
Eixo Temático
  • Doenças Transmissíveis