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Apresentação/Introdução
O câncer de mama é um grave problema de saúde pública, devido sua magnitude e impacto biopsicossocial. Sendo capaz de desencadear sofrimentos psicológicos das mulheres, devido às representações e significados atribuídos à doença ao longo da história, cultura e além de submergir as dimensões do ser feminino, que por sua vez podem interferir nas relações interpessoais e íntimas da mulher.
Objetivos
Identificar casos de violência psicológica, sofrido por mulheres após diagnóstico de câncer de mama, a partir de relatos das mesmas.
Metodologia
Estudo descritivo de caráter qualitativo. Participaram 16 mulheres, com diagnóstico de câncer de mama. Para a coleta de dados que aconteceu em agosto de 2017, utilizou-se um questionário semiestruturado contendo dados de caracterização das mulheres e a seguinte questão de pesquisa: “Depois do câncer de mama, você vivenciou situações em que foi maltratada, xingada ou ameaçada por conta da doença?”. Os dados de caracterização foram tabulados no Excel e os relatos foram gravados, transcritos e analisados a partir do método de Análise de Conteúdo de Bardin, sendo construída a categoria: violência psicológica após o câncer de mama.
Resultados
A idade das entrevistadas é variada, tendo a mais jovem 44 anos e a mais velha 72 anos. A maior parte tem companheiro, possui religião e é da raça/cor parda. Na análise das falas das mulheres identifica-se a vivência da violência psicológica entre as mulheres. Nota-se a ocorrência da violência psicológica praticada pelo parceiro íntimo: “Eu fui totalmente desprezada quando eu fui “mutilada” né. “Mutilada das mama”. Além disso, percebe-se que a prática da violência não se restringe ao parceiro, mas se estende à outros membros da família: “O de desprezo total da família, me chamavam de “cancerosa”; “Uma cunhada falou que era bem feito pra mim, mas como ela não conta em nada pra mim, eu nem ligo”.
Conclusões/Considerações
A violência psicológica pode está presente entre mulheres diagnosticadas com câncer de mama, sendo a mesma praticada não somente pelo companheiro, mas familiares e amigos. É necessário que os profissionais que prestam assistência a esse grupo investigue tais situações, de modo a prevenir e enfrentar esse agravo que pode acarretar graves danos à saúde da mulher, bem como, deve-se promover um cuidado integral à essa mulher.
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