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Se você NUNCA registrou um DOI no seu Lattes, veja nosso tutorial!Introdução: A dor lombar (DL) é uma condição prevalente mundialmente, e determina aumentos nos anos de vida ajustados por incapacidade, afeta a capacidade produtiva do trabalhador e acarreta altos gastos com reabilitação e reintegração no mercado de trabalho. Assim, é essencial compreender os gastos devidos à DL, como base para futuras estratégias de redução de custos. O objetivo foi estimar os gastos em saúde e perdas produtivas atribuíveis à DL incorridas pelo SUS e Instituto Nacional do Seguro Social, entre 2012-2016. Método: Estudo de custo-de-doença baseado em prevalência, abordagem top-down e perspectiva societal. Extraímos dados do Sistema de Informações Hospitalares e Ambulatoriais (DATASUS). Para perdas de produtividade, o tempo de ausência do trabalho e informações associadas (relacionadas ao trabalho e não relacionadas ao trabalho; valor do benefício mensal; idade; e sexo) foram analisados. Os seguintes códigos CID10 foram incluídos: M40.4/M40.5/M51/M54.1/M54.3/M54.4/M54.5/M54.8/M54.9. Os custos diretos foram extraídos em reais e convertidos para dólares internacionais (Paridade). Os custos indiretos foram calculados utilizando-se Abordagem do Capital Humano, considerando o montante de ausência do trabalho (dias) multiplicado pelo valor diário do benefício. Resultados: Aproximadamente US$ 2,2 bilhões foram gastos com DL no Brasil entre 2012-2016, e perdas de produtividade representaram 79%. Encontramos aproximadamente 59 milhões de dias perdidos (2012-2016), com uma média de 88±62(2012); 84±56(2013); 83±54(2014); 87±57(2015); e 100±73(2016) dias. Os custos de internação foram 2,5 vezes maiores para homens com idade entre 19-28 anos comparado a mulheres. Entretanto, despesas ambulatoriais foram 1,5 vezes maiores para mulheres com idade entre 49-78 anos, comparado aos homens. Verificamos >886.000 exames de imagem entre 2012-2016, incluindo 436.000 ressonâncias magnéticas (49%). Conclusão: Demonstramos que as despesas em saúde e perdas de produtividade devido à DL no Brasil entre 2012-2016 foram substanciais. Encontramos um uso considerável de diagnóstico por imagem, o que é desencorajado em diretrizes clínicas internacionais.
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