Isoprenoides da fração hexânica das folhas de Senna acuruensis Benth

Favoritar este trabalho
Como citar esse trabalho?
Detalhes
  • Tipo de apresentação: Exposição de Pôster
  • Eixo temático: Produtos Naturais - QPN
  • Palavras chaves: Senna acuruensis; Fabaceae; Secotriterpenoides; Triterpenoides; esteroides;
  • 1 Universidade Federal do Piauí
  • 2 Universidade Federal do Piauí - UFPI

Isoprenoides da fração hexânica das folhas de Senna acuruensis Benth

Rodrigo Ferreira Santiago

Universidade Federal do Piauí

Resumo

Senna acuruensis Benth (sin. Cassia acuruensis), pertencente à família Fabaceae, subfamília Caesalpinoideae, é conhecida popularmente como canela de velho ou besouro. É uma espécie nativa e endêmica do Brasil, distribuída nos estados da Bahia, Alagoas, Pernambuco, Sergipe e Piauí. Em estudos anteriores os extratos etanólico e aquoso desta espécie apresentaram atividade antioxidante frente aos radicais DPPH, óxido nítrico, hidroxila e peroxila, enquanto os extratos hexânico e etanólico apresentaram atividade anticolinesterásica.  Adicionalmente, os flavonoides rutina e quercetina foram quantificados por cromatografia líquida de alta eficiência nos extratos etanólico, aquoso e fração hidrometanólica das folhas.4 Como parte das investigações sobre metabólitos secundários de espécies do cerrado piauiense, este trabalho teve como objetivo realizar o isolamento e identificação estrutural de constituintes químicos do extrato etanólico das folhas de S. acuruensis. As folhas da espécie foram coletadas em Jatobá do Piauí-PI e uma exsicata foi depositada no Herbário Graziela Barroso-UFPI, com o número TEPB 17193. As folhas moídas (801 g) foram submetida à maceração com etanol fornecendo o extrato etanólico (EESa, 46,5 g). Uma alíquota de 30 g foi suspensa em MeOH/H2O (1:2) e extraída com hexano, obtendo-se as frações hexânica (FHSa, 20 g) e hidrometanólica (FHMSa, 9,2 g). A FHSa (10 g) foi submetida a processos cromatográficos sucessivos levando ao isolamento do diterpeno: 3,7,11,16-tetrametil-hexadecan-1,2-diol (1), dos triterpenoides: esqualeno (2), lupeol (3), α-amirina (4), β-amirina (5), germanicol (6), ácido canárico (7), ácido 3,4-secogermanican-3-oico (8) e ácido nictântico (9), dos esteroides: sitosterol (10) e estigmasterol (11) (Figura 1). A identificação estrutural dos compostos foi feita com base em dados espectroscópicos de Ressonância Magnética Nuclear de hidrogênio e carbono-13, uni e bidimensionais e em comparação com dados da literatura. Este é o primeiro relato destes compostos na espécie S. acuruensis, de 1 e 6-9 no gênero Senna.

Compartilhe suas ideias ou dúvidas com os autores!

Sabia que o maior estímulo no desenvolvimento científico e cultural é a curiosidade? Deixe seus questionamentos ou sugestões para o autor!

Faça login para interagir

Tem uma dúvida ou sugestão? Compartilhe seu feedback com os autores!