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Estudo teórico da degradação de compostos orgânicos voláteis em superfícies de TiO2
João Batista Lopes Martins
UnB
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Crie um tópicoHidrocarbonetos aromáticos conhecidos por BTEX (benzeno, tolueno, etilbenzeno e isômeros de xileno) encontrados em reservas de petróleo e gás natural, cosméticos e solventes são contaminantes severos1,2. Desta forma, propiciar a fotocatálise desses poluentes seria uma boa forma de mitigar o impacto ambiental existente. É então fundamental alcançar catalisadores eficientes, estáveis e de baixo custo. Dentre os quais, a superfície (101) do dióxido de titânio (TiO2), na forma anatase, se apresenta como opção conveniente3. Entretanto, a anatase possui suas limitações, como a perda da energia absorvida como recombinação do par e-/h+4, e a ausência de atividade na presença de luz solar. Uma maneira de evitar tais imperfeições é a dopagem substitucional do catalisador. Assim, alterando suas características da forma desejada, seja por dopagem catiônica, aniônica, ou co-dopagem. Desta forma, este trabalho busca investigar a viabilidade de inserção de átomos de vanádio e nitrogênio como dopantes substitucionais, através da relação entre parâmetro de Hubbard (GGA+U) e band gap. Também é importante determinar o tipo de dopagem mais eficiente na adsorção de moléculas de tolueno e etilbenzeno.
Na calibração do parâmetro de Hubbard, ao variar o termo de interação elétron-elétron (U), altera-se o valor de intervalo entre banda de valência e banda de condução (gap). Correspondente ao intuito de corrigir para os valores experimentais da literatura. Foram calculadas as energias de adsorção de etilbenzeno e tolueno nas superfícies de TiO2 (101) “puro”, dopado com nitrogênio, dopado com vanádio, e co-dopado com nitrogênio e vanádio, pelo funcional PBE, num sistema de condições periódicas de ondas planas.
Os cálculos de adsorção mostraram que o tolueno adsorve com maior energia de interação na superfície de dióxido de titânio dopada com vanádio, enquanto para o etilbenzeno a superfície dopada com nitrogênio seria a mais indicada.
1. Masih A, Lall AS, Taneja A, Singhvi R. India. Chemosphere 2017; 176:8–17.
2. Bielen A, Šimatović A, Kosić-Vukšić J, et al. Water Research 2017; 126:79–87.
3. Lazzeri M, Vittadini A, Selloni A. Physical Review B 2001; 63.
4. Hashimoto K, Irie H, Fujishima A, Japanese Journal of Applied Physics 2005; 44:8269–85.
Bernardo Ribeiro de Moura
Olá Gustavo, tudo bem ?
Gostaria de te perguntar o que é um gap experimental? Não entendo praticamente nada sobre esse tema mas gostaria de aprender mais, você me recomendaria algum livro ou artigo específico que aborde essa parte teórica de forma mais simples (para leigos kkk)?
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Gustavo Olinto da Silva
Bom dia Bernardo, o gap é a diferença entre a banda de valência e a banda de condução, quabdo estamos falando de sistemas grandes (materiais), para sistemas pequenos (moleculares) o gap é a diferença entre o Homo e o Lumo. Você pode buscar saber mais, lendo a respeito dos fundamentos da Teoria do Orbital Molecular. Abraço