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Bioavailability and risk assessment of potentially toxic metals in sediments of Paraibuna River (Juiz de Fora, MG) based on SEM-AVS analysis
Ricardo Soares
INEA
Agora você poderia compartilhar comigo suas dúvidas, observações e parabenizações
Crie um tópicoThe levels of AVS were much less variable than SEM in all sediment samples.
AVS have not acted as an important carrier for SEM in sediments of Paraibuna River
The levels of SEM were Zn>Ni>Cu>Pb>Cd.
Cassiana Carolina Montagner
Parabéns pelo trabalho Ricardo!
Muito interessante.
O ponto considerado à montante seria um ponto referencia? Um controle ou background da área?
Cassiana
Mariana Oliveira Fraga
Olá! Parabéns pelo trabalho desenvolvido, Ricardo.
Muito interessante.
Abraços.
Ricardo Soares
Muito obrigado ! Fico à disposição para quaisquer dúvidas, críticas ou sugestões.
Abraços!
Marco Tadeu Grassi
Parabéns pelo trabalho, Ricardo. Gostaria de saber se as concentrações das espécies metálicas avaliadas podem ser consideradas elevadas, quando comparadas com outros locais no país ou exterior? Obrigado.
Ricardo Soares
Olá, Marcos, tudo bem?
Os testemunhos de sedimentos dessa região são altamente impactados pela ação da metalúrgica e do curtume. São valores extremos que os posicionariam quase como casos emblemáticos mundiais:
Nos testemunhos foram encontrados os seguintes valores máximos de concentração (mg kg-1) pelo método USEPA 3051-A:
Zn =4.500,00
Pb = 1.200,00
Cu = 500,00
Cd = 160,00
Cr (total) = 268,00
Cr (VI) = 19,82
Co = 160,00
Ni = 115,00
Nos solos da região é pior ainda: (mg kg-1) pelo método USEPA 3051-A
Zn =7.212,00
Pb = 1.706,00
Cu = 792,00
Cd = 172,00
Cr (total) = 5328,00
Cr (VI) =
Co = 50,00
Ni = 33,00
Nosso grupo fez também determinações em amostras de água que resultou no artigo abaixo e nos surpreendeu ao encontrarmos concentrações de 4.630,00 ug L-1 para Zinco e 43,00 ug L-1 para Cd:
Avaliaçao da Aplicabilidade de Indices de Poluiçao Aquática: Estudo de Caso no Rio Paraibuna (Juiz de Fora, MG, Brasil)
Evaluation of the Applicability of Aquatic Pollution Indices: A Case Study in Paraibuna River (Juiz de Fora, MG, Brazil)
Ricardo Soares, Wilson Thadeu V. Machado, David V. B. de Campos, Maria Inês C. Monteiro, Aline S. Freire, Ricardo E. Santelli
http://static.sites.sbq.org.br/rvq.sbq.org.br/pdf/v8n6a22.pdf
Marco Tadeu Grassi
Obrigado por sua pronta resposta, Ricardo e parabéns a você e todos os demais envolvidos pelo trabalho.
Ricardo Soares
Eu que agradeço, é sempre um prazer conversar com todos vocês!
Thatiane Veríssimo dos Santos
Professor Ricardo, parabéns pela sua apresentação e pelo belíssimo trabalho desenvolvido! Tenho uma dúvida, em relação a profundidade de coleta das amostras, como foi estabelecido esse parâmetro? Existia algum estudo anterior no grupo de pesquisa? Abraços
Ricardo Soares
Olá, Thatiane, tudo bem? Fico muito contente que tenha gostado, obrigado!
A amostragem de testemunhos costuma pregar essas peças na gente. O ideal seria que todas as amostras tivessem a mesma profundidade e que fosse o mais fundo possível. Contudo, dependendo da localidade corremos o risco de simplesmente ter um depósito sedimentar curto... Literalmente, chegamos na rocha em alguns pontos. As vezes ocorre a própria limitação do aparato de amostragem e em outras é a aleatoriedade mesmo. No Ponto E, que apresenta apenas 4 camadas (0-5, 5-10, 10-15 e 15-20) tentamos "pescar" profundidades maiores várias vezes, mas os processo naturais de diagênese locais, assim como aspectos geomorfológicos não permitiam atingir grandes profundidades.
Além disso, nós já tínhamos feito uma consulta em estudos prévios e com informações da FEAM e da prefeitura de Juiz de Fora, o que nos tranquilizou em relação à essa área.
Finalmente, dependendo do ponto amostral teremos o favorecimento de fenômenos deposicionais ou de dispersão dos sedimentos... O Ponto E, devido à sua fisiografia, altitude e localização no relevo é mais uma região de dispersão dos sedimentos gerados, do que um ambiente deposicional.
Fico à disposição para novas dúvidas!
Rafaela Naegele
Parabéns pelo trabalho, Ricardo!! Muito interessante o tema! Qual foi a sua motivação para estudar esse tema?
Abraços!
Ricardo Soares
Olá, Rafaela, como vai? Obrigado pela parabenização! Tudo passou pela curiosidade científica, nosso grupo ficou extremamente intrigado ao saber quais seriam os processos químicos que regeriam os padrões de toxicidade e de poluição em diversos compartimentos ambientais de uma área que foi tão impactada antrópicamente e que possui uma fábrica que é responsável por mais da metade da produção nacional de zinco metálico. Estudar essa área pode nos fornecer respostas sobre os mecanismos naturais ou não que atuam sobre os poluentes metálicos e com isso subsidiar soluções ou medidas de controle ambientais satisfatórias para mitigar os respectivos ambientais e/ou ecológicos.
Evellyn Patricia Santos da Silva
parabéns pelo trabalho e apresentação, Ricardo!
Ricardo Soares
Obrigado, Evellyn. Fico à disposição para críticas, sugestões e/ou quaisquer dúvidas.
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Ricardo Soares
Olá, Cassiana, como vai?
A grosso modo, consideramos que o Ponto E (montante da Metalúrgica) pode ser considerado como um background geoquímico adequado, pois fizemos um levantamento histórico de uso e ocupação do solo desta região e não foram encontrados registros sobre fontes antrópicas na localidade que pudessem impactar significativamente nos resultados. Além disso, fizemos uma longa inspeção in loco, e embora não tenhamos coletado amostras diretamente na nascente do córrego a paisagem apresentava no máximo morros com pastagens degradadas ou fragmentos florestais em estágio médio de recuperação.
As faixas de concentrações obtidas para estes elementos nesta localidade estão de acordo com o registrado historicamente na literatura para a geologia local, o que pode ser corroborado também pela assembléia mineralógica constituinte. É uma região geologicamente muito interessante de se avaliar, devido à presença de rochas máficas e ultramáficas o que acaba proporcionando alguns valores de concentrações anômalos, especialmente para o Cromo, mas nada muito absurdo. Por outro lado, a outra amostra à montante do Curtume Real (Ponto A) apresenta outra formação geológica e possíveis fontes antrópicas de poluição que não podem ser desprezadas, ali temos que considerar mais como um ponto de referência mesmo.
Uma coisa que considero interessante nessa pesquisa foi a oportunidade de avaliarmos o AVS justamente em testemunhos de sedimento que poderiam ser altamente impactado por um rejeito sulfetado, mas ao que tudo indica as condições do meio não ajudaram muito na precipitação de sulfetos.
Cassiana Carolina Montagner
Oi Ricardo,
Muito interessante mesmo seu trabalho!
A escolha das áreas de estudo são o coração de uma pesquisa, né?
Um grande abraço,
Cassiana
Ricardo Soares
Oi Cassiana! Concordo inteiramente contigo e é uma pena que seja uma área tão pouco estudado pela comunidade da química ambiental brasileira. O acesso é muito tranquilo e fácil. Essa área de estudo possibilita uma perspectiva altamente inovadora sobre os mecanismos e processos ambientais que ocorrem em ecossistemas aquáticos e também pedológicos. Gostaria muito que os colegas e amigos se interessassem em estudar essa área, que é responsável por mais da metade da produção de zinco metálico no Brasil.
Lembrei de uma coisa, vocês ainda fazem análise de micro e nanoplásticos? Tem uma empresa aqui do RJ interessada em analisar micros e nanoplásticos em amostras de chorume de aterros sanitários.