Conforto Térmico Em Municípios Do Rio De Janeiro: características e evolução face à variabilidade e às mudanças climáticas

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Iniciação Científica-Poster
  • Eixo temático: 1.3 UENF - Ciências Exatas e da Terra e Engenharias (CCT): 1. Ciências Exatas e da Terra
  • Palavras chaves: SENSAÇÃO TÉRMICA; Clima; temperatura;
  • 1 Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Conforto Térmico Em Municípios Do Rio De Janeiro: características e evolução face à variabilidade e às mudanças climáticas

Marcia Valeria Rodrigues Ferreira

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Resumo

É consenso da comunidade científica de que a temperatura do ar do planeta tem aumentado ao longo do último século em decorrência de atividades humanas que impactam o tempo e o clima do planeta. Nesta abordagem de IC, buscou-se acrescentar estudos que evidenciam o “sentimento” da população em geral em relação ao tão divulgado “aquecimento” observado no clima. Para tanto, em lugar de somente analisar a temperatura do ar (T) como indicador deste aquecimento, introduz-se o uso do conceito de sensação térmica (ST), que incorpora em seu cálculo os valores de outras variáveis atmosféricas, já que todas elas interferem na real “percepção” que o ser humano tem em relação às condições de aquecimento/resfriamento às quais está submetido. Nesta pesquisa, foram determinadas as diferenças entre a temperatura que é observada nas estações meteorológicas e o que o ser humano “percebe”, incorporando os efeitos relativos da velocidade do vento (V). Foram utilizados os dados meteorológicos diários coletados nas estações do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), no período de 1970 a 2020, para as cidades seguintes cidades do estado do Rio de Janeiro: Campos dos Goytacazes, Cordeiro, Realengo, Resende, Madalena, Sto. Antônio de Pádua e Teresópolis. Para caracterizar a sensação térmica foi usada a equação ‘ST=33+(10RaizV+10,45-V)*(T-33)/23’. Pela inspeção dos dados coletados, em relação à influência do vento nos meses de inverno e primavera destes municípios, observou-se que os maiores valores médios do efeito do vento sobre a temperatura nos últimos 50 anos, ocorreu no município de Teresópolis na década de 1980, onde a diferença entre a temperatura do ar e ST chegou a uma média de 3,92ºC no inverno e de 4,70ºC na primavera. As análises dos dados em Campos dos Goytacazes mostraram que o efeito do vento chega a diminuir a temperatura percebida em pelo menos 2ºC em 78% dos dias analisados no inverno e em 81% dos dias de primavera. Na continuidade desta pesquisa será analisado o efeito da umidade relativa do ar sobre a sensação térmica nas cidades do estado do Rio de Janeiro nos meses de verão.

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Autor

Marcia Valeria Rodrigues Ferreira

Bom dia Rilden, que pesquisa interessante! Minha orientadora é a Professora Justi da engenharia meteorológica (LAMET) em Macaé. A pandemia não permitiu a análise de outra forma, então foram baixados dados do LAMET e calculados no excell, o que restringiu um pouco os dados. Sucesso em sua pesquisa.