CO-COMBUSTÃO DE CARVÃO MINERAL E RESÍDUOS: UMA OPÇÃO ENERGÉTICA PARA O SUL DE SANTA CATARINA

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Oral
  • Eixo temático: Conversão e Aplicações
  • Palavras chaves: Resíduos sólidos urbanos;; Biomassa;; Fonte alternativa de energia;; Recuperação energética;; Combustível derivado de resíduo;
  • 1 Universidade Federal de Santa Catarina
  • 2 Campus Araranguá / Universidade Federal de Santa Catarina

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Resumo

A gestão de resíduos sólidos é um desafio em todo o mundo, o que tem impulsionado uma tendência de se migrar da economia linear, baseada na produção-utilização-disposição, para a economia circular, que visa minimizar o uso de novos recursos por meio da reutilização e valorização dos produtos e materiais em fim de vida, evitando-se a criação de resíduos, com impactos positivos à saúde humana e socioambientais. Este estudo relacionou o gerenciamento de resíduos urbanos e agroindustriais com a produção de energia com intuito de impulsionar o aperfeiçoamento de sinergias entre esses setores de resíduos e energia no sul catarinense. A proposta é produzir combustível derivado de resíduos (CDR) e aplicá-lo para geração de energia térmica por meio da co-combustão com carvão mineral nas caldeiras de usinas termelétricas. Para isso, dados de geração e disponibilidade de RSU e biomassa da rizicultura no sul de Santa Catarina foram levantados, e revisão da literatura acerca da produção e da aplicação de CDR foi realizada. Uma análise dos dados de produção de RSU no ano de 2018 indicou três grandes pontos de concentração no sul de Santa Catarina, Brasil: Urussanga, Içara e Pescaria Brava. A literatura indica que 10-15% do calor produzido na co-combustão pode provir de CDR, e a principal preocupação das concessionárias de energia é como esse combustível pode interferir nas operações da planta. O CDR contém uma fração renovável (orgânica biodegradável) e pode, portanto, contribuir para redução da emissão de CO2 fóssil em usinas a carvão mineral. Essa vantagem é em parte mitigada pelo maior teor de cloro e metais alcalinos em comparação com o carvão mineral, o que pode contribuir para problemas de corrosão da tubulação da caldeira e deposição de cinzas, consequentemente, o processo o co-combustão deve ser estudado antes de ser empregado em larga escala. Os resultados de tal estudo, como redução de emissões, conferem suporte que favorece e apoia o aperfeiçoamento da gestão de resíduos a nível regional, auxiliando no aproveitamento desse recurso como fonte energética de forma integrada à cadeia do carvão mineral, com contribuições a nível ambiental, econômico e social para ambas as partes.

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