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EntrarA microestrutura porosa do coque é definida como a relação espacial entre a matriz carbonosa e os poros. A resistência mecânica de um material poroso, como o coque metalúrgico, é fortemente dependente da sua microestrutura. Foi demonstrado em estudos anteriores que o carvão nacional da Camada Barro Branco, apresenta propriedades coqueificantes anômalas quando comparado à carvões de mesmo rank, impactando na formação da microestrutura do coque. Assim, o objetivo deste trabalho foi identificar o impacto destas propriedades termoplásticas desenvolvidas na sua microestrutura e resistência mecânica em relação à carvões tipicamente utilizados para fabricação de coque. Neste trabalho foram produzidos coques laboratoriais a partir de misturas de carvões industriais e carvões individuais de diferentes origens: importados e nacional (camada Barro Branco). A caracterização microestrutural foi realizada a partir de uma metodologia desenvolvida no Laboratório de Siderurgia da UFRGS e a resistência mecânica foi avaliada por ensaio de tamboramento (I600). O coque produzido a partir do carvão nacional, assim como os produzidos por carvões de propriedades semelhantes (alto-volátil e alta fluidez), apresentaram microestruturas compostas por poros de grandes dimensões e alta porosidade. No entanto, destaca-se que a forma dos poros do coque do carvão nacional é distinta das observadas para os coques de carvões semelhantes. O índice I600 do coque do carvão nacional apresenta valor significativamente inferior aos demais coques de propriedades mais adequadas para a coqueificação. Este resultado foi atribuído ao elevado percentual de poros críticos (poros mais suscetíveis a falha mecânica). Embora os resultados negativos observados para o coque gerado a partir do carvão nacional individualmente, vislumbra-se que a utilização do material como um aditivo em misturas possa promover o aumento do teor de componentes inertes.
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