VAMOS INCLUIR? INCLUSÃO NO ENSINO DA MATEMÁTICA COM APOIO DE MATERIAS CONCRETOS

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Apresentação Oral
  • Eixo temático: 2. Práticas de Inclusão Escolar: da Educação Básica à Educação Superior
  • Palavras chaves: Inclusão; Teoria dos Conjuntos; Modelo Concreto;
  • 1 Universidade Federal da Bahia

VAMOS INCLUIR? INCLUSÃO NO ENSINO DA MATEMÁTICA COM APOIO DE MATERIAS CONCRETOS

Taíse Lara de Souza Jorge

Universidade Federal da Bahia

Resumo

Como o professor pode lidar com uma sala de aula diversa, repleta de estudantes completamente distintos, seja em contexto de vivências, seja fisicamente e/ou mentalmente? Este é o tipo de desafio que um professor precisa lidar cotidianamente no seu ambiente de ensino, o que exige que esse se reinvente para proporcionar o melhor ensino/aprendizado dos estudantes. As vivências em sala proporcionam experiências das mais diversas, que teoricamente reduziriam esses impactos com o passar do tempo, mas até que ponto de fato isso ocorre? Ou seria muito mais simples lidar com todo esse contexto os profissionais recém-formados que vêm com toda uma formação mais atualizada? É muito complexo pensar em uma aula, com uma metodologia única, uma aula universal, que proporcione o aprendizado de todos simultaneamente, tendo em vista que cada estudante possui seu modo próprio de aprendizado, entre as muitas possibilidades de tornar a matemática mais atrativa e compreensível à todos. Uma ferramenta encontrada para auxiliar nesse desafio, é a utilização de modelos concretos, uma vez que eles possibilitam um aprendizado mais palpável, manipulável e efetivo. No presente trabalho, será apresentado desde a motivação para criação e construção de um modelo matemático de inclusão, para pessoas com deficiência intelectual e/ou cegas objetivando o ensino/aprendizado de teoria dos conjuntos, quanto os primeiros impactos proporcionados pela construção de aula com uso desse modelo, que foi construído baseado nas teorias de Vygotsy.

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Autor

Taíse Lara de Souza Jorge

Olá Anete, inicio agradecendo pelas enriquecedoras questões levantadas.

O modelo foi apresentado aos estudantes em contexto remoto, sabemos que nesse ele acaba perdendo parte da sua funcionalidade pelo fato de não poder ser manipulado diretamente pelos estudantes, e mais ainda, por não termos informações sobre a presença ou não de estudantes da inclusão em sala. Desse modo, a informação que temos é de que a turma era de estudantes sem deficiência. Estes, conseguiram compreender melhor os conceitos de união, inclusão, diferença,... e  utilizar de modo mais claro o diagrama de Venn para realizar as atividades propostas, isto porque o uso do modelo que além de ser colorido e manipulável, apresentava inicialmente problemas de conjuntos que envolviam pessoas do seu cotidiano, ao invés dos temíveis números.

As aulas como dito ocorriam remotamente e a abordagem metodológica adotada na grande maioria das vezes era a modelagem matemática. No entanto, essa foi a abordagem que funcionou bem para o ensino de Teoria dos Conjuntos com essa turma. Em um outro momento, também na modalidade remota, trabalhei outros conteúdos com uma estudante que tinha déficit de  atenção, nesse caso, a modelagem não trouxe bons resultados, o uso de metodologias ativas apresentou resultados muito mais satisfatórios. Ressaltando que não haverá uma receita pronta, o tema da aula, os indivíduos que compõem a turma e o contexto em que o ensino as aulas estão ocorrendo, são grandes influenciadores de todo o processo.

Com relação ao Braille eu agradeço grandemente pela sugestão e acredito que sim, seria uma ótima oportunidade para o aprendizado dos estudantes não cegos, vou entrar em contato com a professora Denise, afinal, porque não utilizarmos além do alto relevo o Braille nos nossos modelos? Acredito que com o uso de cola quente ( material de baixo custo), já seria possível faze-lo, e proporcionar essa troca, como você sugeriu, afinal esse é um dos papeis da escola, promover a troca de experiências e saberes.

Por fim, agradeço pela atualização com relação aos termos mais adequados, pois reconheço a importância de sabe-lo. 

Abraços inclusivos!