CONTEÚDO DE HIDROXIMETILFURFURAL EM BARRA DE VEGETAIS

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Pôster
  • Eixo temático: Formulação e Processamento de Alimentos (FP)
  • Palavras chaves: Batata doce roxa; uva; produto desidratado;
  • 1 Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
  • 2 Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas / Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
  • 3 Departamento de Engenharia e Tecnologia de Alimentos / Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas / Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
  • 4 Departamento de Engenharia e Tecnologia de Alimentos / Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas / Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” IBILCE/UNESP

CONTEÚDO DE HIDROXIMETILFURFURAL EM BARRA DE VEGETAIS

Mariana Souza Leite Garcia Santos

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

Resumo

Barras de vegetais (BVs) contendo uva, batata doce roxa (BDR) e maçã foram produzidas a partir de processo de desidratação. Embora possam ser considerados snacks com elevado conteúdo de compostos bioativos, as formulações são expostas a elevadas temperaturas. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi determinar o conteúdo de hidroximetilfurfural (HMF), produto intermediário da Reação de Maillard (RM), nestas BVs. Para tanto, as BVs foram elaboradas a partir de polpa de uva da cultivar BRS Vitória, purê de maçã da cultivar Fuji, previamente branqueada, e purê de BDR, que foi obtido a partir de quatro procedimentos (quatro batatas de massa similares foram congeladas e descongeladas over night, sendo submetidas ao cozimento por fervura (CF, 30 min) e por pressão (CP, 23 min) sem (SA) e com acidificação da água de cozimento (CA, com ácido cítrico até pH 2,26). Utilizando estes quatro purês de BDR, quatro formulações de BVs foram elaboradas nas proporções de 50:40:10 (m/m/m) referentes a purê de maçã: polpa de uva: purê de BDR. A secagem das formulações foi realizada em estufa com renovação e circulação de ar a 60 ºC até as barras atingirem perda de aproximadamente 20% da massa inicial. O conteúdo de HMF foi determinado nas BVs de acordo com metodologia adaptada de Rattanathanalerk, Chiewchan e Srichumpoung (2010). Houve diferença significativa (p ≤ 0,05) entre os conteúdos de HMF das BVs, que variaram entre 0,12 ± 0,01 a 0,16 ± 0,01 mg de HMF/g de produto. As BVs elaboradas com purês de BDR, que foram submetidas ao CF, foram os que apresentaram maiores conteúdos de HMF. Embora não haja legislação brasileira específica que limite a concentração de HMF em produtos desidratados de origem vegetal, a quantidade presente nas BVs não é elevada, e permite que as barras sejam consumidas sem risco de toxicidade.

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Autor

Mariana Souza Leite Garcia Santos

Obrigada Maria Cristina!!!!