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POTENCIAL ANTIMICROBIANO DO EXTRATO DE RED PITAYA (Hylocereus monacanthus)
Bruna Caroline da Silva Lima
Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas / Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
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Crie um tópicoRecentemente, foco tem sido dado a plantas que podem ser utilizadas como fonte de antioxidantes. Nesse sentido, estudos estão sendo realizados objetivando encontrar aditivos naturais com espectro de atividade antioxidante e antimicrobiana. Esses compostos naturais podem ser extraídos de plantas. Ervas e especiarias, utilizadas como condimentos em alguns produtos, são excelentes fontes de compostos fenólicos. Tais substâncias têm demonstrado alto potencial antioxidante e antimicrobiano, podendo ser usadas como conservantes em alimentos. Nesse contexto, alimentos contendo atividade de água elevada estão sujeitos a contaminação por microrganismos patogênicos, associados as DTA’s. Sendo assim, essa vertente de compostos naturais extraídos de vegetais e plantas, pode atuar diretamente na inibição desses microrganismos em alimentos passiveis a contaminação. A pitaya (Hylocereus monacanthus), é uma fruta que de modo geral apresenta em sua composição compostos que podem estar associados a possível atividade antimicrobiana. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a capacidade de ação antimicrobiana do extrato obtido a partir do fruto da pitaya. O extrato de pitaya foi feito com adaptação da metodologia descrita por Belluci et al. (2021). Para as análises de concentração inibitória mínima (CIM) e método de difusão em ágar foi utilizada a metodologia descrita por Maia et al. (2017). Foram testadas as cepas microbianas: Listeria monocytogenes, Staphylococcus aureus, Bacilus cereaus; Salmonella typhimurium, Escherichia coli e Pseudomoas aeruginosa (cepas ATCC (American Type Culture Collection). Os ensaios foram feitos em triplicata, a partir de concentrações de extrato obtidos a partir de 10 mg/mL (5, 10 e 15%), e incubadas por 24 horas a 37°C. No estudo constatou-se que o extrato não demostrou atividade antimicrobiana para as bactérias testadas. Entretanto, ressalta-se a necessidade de novos estudos e metodologias para avaliar o potencial desses extratos naturais.
Adriane Orrego Ruiz
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