AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES ANTIOXIDANTES DE EXTRATOS DE FOLHA DE LOURO (Laurus Nobilis)

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Pôster
  • Eixo temático: Ciência de Alimentos e Nutrição (CN)
  • Palavras chaves: atividade antioxidante; Compostos fenólicos totais; Liofilização;
  • 1 Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciência de Alimentos / Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas / Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES ANTIOXIDANTES DE EXTRATOS DE FOLHA DE LOURO (Laurus Nobilis)

Maíra de Oliveira Namorato Caetano

Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciência de Alimentos / Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas / Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

Resumo

O louro é uma das especiarias mais antigas utilizadas pelo homem e é rica em compostos bioativos, sendo assim, de grande interesse econômico. Este trabalho objetivou avaliar o efeito antioxidante de extratos etanólicos das folhas de louro (Laurus nobilis): in natura (E1), liofilizadas (E2) e secas em estufa a 60⁰C (E3). Os extratos foram obtidos com álcool etílico em mesa agitadora orbital por 30 minutos, na proporção 1:10 (1 parte de folhas para 10 partes de solvente) ao abrigo da luz, à temperatura ambiente. Em seguida, a mistura foi centrifugada a 3.000 rpm por 10 minutos e o sobrenadante rotoevaporado a 45oC para se obter o extrato seco. A atividade antioxidante foi determinada pelos métodos do radical livre DPPH, ABTS•+ e FRAP e o teor de compostos fenólicos pelo método colorimétrico, empregando o reagente Folin-Ciocauteau. Na análise de DPPH, o extrato E2 apresentou 70,2% de atividade antioxidante, enquanto que nos extratos E3 e E1 foram obtidos 44,5 e 40,3%, respectivamente. De acordo com os resultados, o extrato liofilizado também apresentou maiores resultados para as demais análises de atividade antioxidante (17,3 µmol trolox/g, 13,5 µmol trolox/g para FRAP e ABTS, respectivamente) e compostos fenólicos totais (1,9 mg EAG/g), diferindo dos demais tratamentos. Os extratos E1 e E3 obtiveram 9,4 e 13,5 µmol trolox/g para FRAP, 9,2 e 9,2 µmol trolox/g para ABTS e 1,3 e 1,7 mg EAG/g para compostos fenólicos totais, respectivamente. Sendo assim, os resultados demonstraram que o extrato liofilizado foi mais efetivo em relação à conservação das propriedades antioxidantes do louro quando comparado aos extratos obtidos a partir das folhas in natura e secas em estufa.

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Autor

Maíra de Oliveira Namorato Caetano

Muito obrigada pelo comentário! A parte mais fácil foi a aquisição da matéria-prima. Há um loureiro plantado no campus onde foi realizada a pesquisa e isso facilitou bastante. A mais difícil com certeza foi a extração. Foi preciso ter bastante cuidado com luz e temperatura para preservação dos compostos, além disso, foi necessária uma quantidade relativamente grande de folhas para pouca quantidade de extrato. A pesquisa continua e tem sido muito desafiadora e ao mesmo tempo gratificante! :) 

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