EFEITO DA COMBINAÇÃO DE FIBRA DE BAMBU E ULTRASSOM NA QUALIDADE TECNOLÓGICA DE EMULSÕES CÁRNEAS COM REDUZIDO TEOR DE NACL E FOSFATO

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Pôster
  • Eixo temático: Ciência de Alimentos e Nutrição (CN)
  • Palavras chaves: redução de aditivos; Fibra dietética; Ultrassom;
  • 1 Departamento de Tecnologia e Ciência dos Alimentos / Centro de Ciências Rurais / Universidade Federal de Santa Maria

EFEITO DA COMBINAÇÃO DE FIBRA DE BAMBU E ULTRASSOM NA QUALIDADE TECNOLÓGICA DE EMULSÕES CÁRNEAS COM REDUZIDO TEOR DE NACL E FOSFATO

Mariana Basso Pinton

Departamento de Tecnologia e Ciência dos Alimentos / Centro de Ciências Rurais / Universidade Federal de Santa Maria

Resumo

A redução ou substituição de aditivos químicos em produtos cárneos por produtos naturais é uma tendência. No entanto, essas modificações podem impactar negativamente nas características tecnológicas desses produtos. Nesse contexto, o estudo objetivou analisar o efeito combinado do ultrassom (US) e da fibra de bambu (FB) na qualidade tecnológica de emulsões cárneas com reduzido teor de cloreto de sódio (NaCl) e fosfato. Foram elaborados quatro tratamentos: TC (0,25% fosfato, sem FB); T1 (sem fosfato e sem FB); T2 (0,25% fosfato, 2,5% FB); e T3 (sem fosfato e, 2,5% FB). Todos os tratamentos tinham teor fixo de 1,25% de NaCl e 0,5% KCl. Elaboradas as emulsões, estas foram sonicadas em banho ultrassônico nas condições de 60% de amplitude, 25 kHz de frequência, modo normal, a 20 ºC, nos tempos de 0 e 27 minutos. Foram avaliados o pH e a estabilidade da emulsão. O T1 apresentou a menor estabilidade de emulsão em relação a todos os tratamentos. No tratamento T2 (27 min US), foi possível observar um aumento na estabilidade da emulsão (p<0,05) quando comparado ao TC (0 min US). Entretanto, T3 apresentou redução (p<0,05) no % de gordura e água liberados, quando comparado com TC (0 e 27 min US), sendo considerada a melhor condição, por não ter fosfato em sua formulação, o que pode ser explicado pela ação conjunta das fibras e o US. O pH das emulsões variou de 5,5 para T1 a 6,0 para T3, sendo estes resultados diretamente relacionados à estabilidade da emulsão, pois pH de 6,0 proporcionou maior distanciamento do ponto isoelétrico (PI) das proteínas. É possível concluir que a adição de FB e o uso do US podem colaborar para redução de aditivos em emulsões cárneas, sem comprometer a sua qualidade tecnológica.

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Autor

Mariana Basso Pinton

Olá, Juliana! 

Muito obrigada. Então, na legislação brasileira, RDC nº 272, de março de 2019, algumas fibras podem ser utilizadas em produtos cárneos, como espessantes, em concetrações de 0,3 - 0,5%.