Oxidação do metano a metanol em materiais Cu-MAZ: Observações das espécies ativas via UV-Vis em função da temperatura de reação

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Trabalho completo - apresentação oral 5 a 10 minutos
  • Eixo temático: Catálise em refino e petroquímica
  • Palavras chaves: Zeólita; Mazita; Metano; metanol; Troca-iônica;

Autoras(es):

  • 1 Departamento de Engenharia Química da Universidade Federal de São Carlos
  • 2 Universidade Federal de São Carlos / Departamento de Engenharia Química
  • 3 Departamento de Química da Universidade Federal de São Carlos

Oxidação do metano a metanol em materiais Cu-MAZ: Observações das espécies ativas via UV-Vis em função da temperatura de reação

Tássia Caroline Passos Pereira

Departamento de Engenharia Química da Universidade Federal de São Carlos

Resumo

A conversão direta de metano em metanol vem sendo estudada a fim de se tornar uma rota alternativa a utilizada na indústria atualmente para produção de metanol, que ocorre a partir do gás de síntese formado pela reforma do CH4, um processo que demanda um alto consumo de energia, e consequentemente um alto custo do processo. Zeólitas trocadas com cobre são materiais ativos para conversão direta de metano em metanol, porém a produtividade até o momento está abaixo do rendimento máximo esperado. Para que seja possível projetar catalisadores mais eficientes é importante o estudo das espécies ativas nessa reação. Neste trabalho procuramos identificar as espécies ativas para a reação de conversão de metano em metanol em amostras de zeólita Mazita trocada com cobre através da técnica de UV-vis in situ. As análises de UV-vis indicam que as espécies ativas foram os monohidróxido de cobre [CuOH]+ e que a formação de moléculas de água durante a reação pode hidrolisar as espécies de Cu2+ isoladas.

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Autor

Tássia Caroline Passos Pereira

Olá Alexandre, obrigada!

  • 1) Neste caso a reação não depende da dispersão. Pois rendimento de metanol é linear com a razão Cu/Al para uma mesma zeólita.
  • 2) A hidrólise do Cu2+ ocorre apenas durante uma etapa de ativação em temperaturas acima de 200 ºC, caso contrário não serão formadas as espécies ativas. Logo, em temperatura ambiente (temperatura da extração offline) não é possível hidrolisar o cobre.