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Estudo das morfologias de catalisadores nanoestruturados de CeO2
Ana Claudia Bezerra de Queiróz
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
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Capabilities of the Paineira beamline at Sirius for catalysisO uso de catalisadores à base de CeO2 tem se intensificado devido a sua eficiência em reações catalíticas, abrindo espaço para estudos acerca da obtenção de nanoestruturas de CeO2 com diferentes morfologias, com intuito de aumentar seu desempenho e aplicabilidade em áreas, como a adsorção e catálise. Desse modo, as propriedades estruturais, térmicas, morfológicas e ópticas dos nanotubos de CeO2 obtidos através da síntese hidrotérmica sem templates foram comparadas às do óxido de cério obtido por tratamento térmico. A partir das caracterizações do óxido e dos nanotubos foi possível perceber que apesar de os materiais apresentarem estrutura cristalina na forma de fluorita cúbica, há uma diferença morfológica, sendo para o CeO2 um aglomerado de partículas e para o CeNTs uma morfologia nanotubular, que proporciona um aumento na área de contato dos CeNTs em relação ao CeO2. Além disso, verificou-se para os CeNTs a diminuição da energia de band gap. Essas diferenças demonstram a possibilidade de se potencializar a aplicabilidade do CeO2 a partir de mudanças em sua morfologia.
Anderson Schwanke
Olá Ana Claudia, parabéns pelo seu trabalho, muito bonito.
Gostaria de saber se vocês tem alguma evidência ou hipótese se os nanoubos obtidos são formados partir do enrolamento de uma lâmina (semelhante ao que ocorre nos nanotubos de titanato) ou por várias lâminas que são enroladas (semelhante ao que ocorre nos nanotubos de carbono).
Abraços
Anderson
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Ana Claudia Bezerra de Queiróz
Olá Anderson, obrigada.
Nesse caso o mecanismo envolvido na formação dos nanotubos é o de dissolução/recristalização. Um estudo da formação desses nanotubos foi realizado e publicado em artigo pelo grupo de pesquisa, nele são apresentadas as discussões sobre o mecanismo de formação desses nanotubos, baseado em análises de microscopia. Como segue: https://doi.org/10.1016/j.surfin.2020.100746