To cite this paper use one of the standards below:
Cálculos QM/MM ONIOM para a obtenção de informações sobre inibidores da toxina A da ricina (RTA)
Acassio Rocha Santos
Departamento de Química / Centro de Ciências Exatas e da Natureza / Universidade Federal da Paraíba
Now you could share with me your questions, observations and congratulations
Create a topicA Ricina é uma proteína citotóxica inativadora de ribossomos, encontrada na semente da mamona. É uma das toxinas biológicas mais potentes conhecidas e não há medidas contra o seu envenenamento.
Cálculos das energias de ligação para 6 complexos RTA-Ligante através do método QM/MM ONIOM. Comparação dos resultados com dados experimentais de IC50, apresentando boa correlação. Avaliação da performance quando se utiliza funcionais com correção de dispersão DFT-D2. Energias de ligação obtidas ranquearam corretamente os melhores candidatos a inibidores da RTA.
Paulo Augusto Netz
Olá Acassio
Bem interessante o trabalho de vocês. Parabéns.
Vocês chegaram a submeter o último frame da dinâmica a uma
minimização prévia, antes do cálculo ONIOM?
Além disso, chegaram a testar programas de docking
para ver se o docking reproduz o ranking experimental
(embora o cálculo de vocês seja superior ao docking,
claro).
Abraços
Paulo Netz
Frederico Pontes
Acassio, parabéns pelo trabalho! a metodologia se mostra bem eficiente e com boa correlação com dados experimentais. Se eu entendi, os cálculos de energia de interação são feitos a partir de estruturas de um único frame da simulação. Se tivessemos um ligante com duas conformações igualmente populadas no sítio ativo, como realizariamos os cálculos da energia de interação? Obrigado.
Acassio Rocha Santos
Olá, Frederico! Muito obrigado pelos comentários!
Na realidade não há uma única metodologia para a realização dos cálculos de energia. Alguns grupos fazem uma dinâmica de equilibração longa e pegam o último frame da trajetória (que foi a nossa abordagem), outros preferem clusterizar e pegar o centróide como estrutura representativa, outros preferem pegar um conjunto de estruturas. No seu exemplo, caso as duas conformações sejam muito distintas, pode-se pegar um range de frames das duas populações, fazer os cálculos de energia e obter a média. Por exemplo:
população A (x frames) = média 1 +- desvio
população B (x frames) = média 2 +- desvio
Abraços,
Acassio
Kalil Bernardino
Boa noite, Acassio!
Parabéns pelo trabalho! Minha questão é referente possíveis efeitos de solvente e de erros de superposição de bases. Esses efeitos foram considerados nas suas simulações? Talvez o erro de superposição de bases seja sistemático, mas não estou tão certo quanto a possíveis efeitos de solvente visto que os inibidores apresentam muitos grupos próticos.
Grato,
Kalil
Acassio Rocha Santos
Olá, Kalil! Muito obrigado pelo comentário.
Nos cálculos QM/MM ONIOM não foram considerados efeitos de solvente e de superposição de bases. Na realidade, o método ONIOM implementado no gaussian 09 não é integrado com o PCM (eles são mutuamente excludentes). No gaussian 16, esse problema foi solucionado como pode ser verificado em https://gaussian.com/gdiffs/, porém não possuímos a licença do g16. Além dos cálculos ONIOM, fizemos cálculos de otimização e single-point com diversos métodos semi-empíricos com a inclusão do modelo de solvatação implícita COSMO. Os resultados são comparados com o método ONIOM, conforme pode ser visto no nosso paper publicado na ACS Omega: https://pubs.acs.org/doi/full/10.1021/acsomega.0c02588.
Jorge Maurício da Silva Brito
Oi Acassio, boa noite.
Quero parabenizá-lo pelo excelente trabalho. Adorei.
Acassio Rocha Santos
Boa noite, Jorge Maurício!
Muito obrigado!
With nearly 200,000 papers published, Galoá empowers scholars to share and discover cutting-edge research through our streamlined and accessible academic publishing platform.
Learn more about our products:
This proceedings is identified by a DOI , for use in citations or bibliographic references. Attention: this is not a DOI for the paper and as such cannot be used in Lattes to identify a particular work.
Check the link "How to cite" in the paper's page, to see how to properly cite the paper
Acassio Rocha Santos
Olá, Paulo! Obrigado pelos comentários.
Além dos cálculos ONIOM, nós fizemos cálculos single-point e otimização full atom com o método semi-empírico PM7 e verificamos a correlação entre as entalpias de ligação e os dados experimentais de IC50. O que observamos foi que a correlação diminuiu consideravelmente quando otimizamos o último frame da dinâmica. Desse modo, observamos que na otimização da geometria via PM7, a estrutura adotou uma conformação local mínima que contribui menos para a posição preferencial do ligante no sítio ativo. Por outro lado, a estrutura representativa da dinâmica molecular representa a posição preferencial do ligante no sítio ativo. Assim, para o conjunto de dados estudado, foi preferível usarmos estruturas equilibradas da dinâmica para realizarmos os cálculos de energia de ligação via QM/MM ONIOM e de entalpias de ligação via PM7. Nós fizemos um estudo de docking molecular com o software Vina, sendo que a correlação da função de pontuação foi de apenas 0,500, porém, ao usarmos os descritores moleculares: área de superfície polar topológica (TPSA), volume (Vol) e o número de ligações rotativas (Nrtb) como escores de docking, a correlação aumentou significativamente, passando de 0,500 para 0,814. A nova função de pontuação foi descrita pela equação : rescore = docking score +TPSA + Vol - Nrtp. Todos os protocolos e demais resultados obtidos estão descritos no paper: https://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/acsomega.0c02588 de acesso aberto.
Abraços, Acassio Rocha