Estudo Teórico da Formação de Glicolaldeído no Meio Interestelar

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Apresentação de Pôster / Poster Communications
  • Eixo temático: Reatividade Química
  • Palavras chaves: Glicolaldeído; prebiótica; Interestelar;
  • 1 Universidade Federal de Minas Gerais
  • 2 Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
  • 3 Departamento de Química / Instituto de Ciências Exatas / Universidade Federal de Minas Gerais

Estudo Teórico da Formação de Glicolaldeído no Meio Interestelar

Mateus Augusto Martins de Paiva

Universidade Federal de Minas Gerais

Resumo

Glicolaldeído é uma molécula prebiótica importante, detectada no meio astroquímico
Seu mecanismo de formação não é bem conhecido.
Este trabalho tem como objetivo determinar possíveis reações de formação do glicolaldeído.
Foram realizados cálculos de estrutura eletrônica em fase gasosa e sólida (simulando grãos).
O glicolaldeído pode ser formado sem barreira energética na superfície de um gelo interestelar

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Autor

Mateus Augusto Martins de Paiva

Obrigado Ricardo,

1) Eu usei um programa que fiz em fortran para a partir de uma molécula criar uma célula unitária com diversas moléculas em uma densidade específica, com orientações e posições aleatórias sem sobrepor uma com a outra. Fiz vários testes com tamanho diferentes e otimizações usando Quantum Espresso para chegar ao tamanho ideal.

2) Eu utilizo na otimização, correção de dispersão de Grimme D3 apenas.

3) Consolidada essa metodologia pretendo estudar Gelo de água com impurezas como CO e CO2 em diferentes concentrações para avaliar a influencia comparado ao gelo puro. Tentei usar o mineral Forsterite que é um silicato com a presença de magnésio, que é comprovada sua presença no meio interestelar, porém tive muito problema com os cálculos e por isso deixei para estudar posteriormente.

Abraços.

Ricardo Oliveira

Muito legal. Tentou fazer pequenas dinâmicas nas células que você gerou originalmente para "termalizar" o gelo? Outra possibilidade é fazer a dinâmicas em alta temperatura e pegar "configurações representativas". Porém, sólidos amorfos são sempre um desafio computacional. Além disso, a forsterita é problemática de simular mesmo. Parabéns pelo trabalho e boa sorte!

Autor

Mateus Augusto Martins de Paiva

Infelizmente não tenho experiência com dinâmica molecular, por isso apesar de conhecer essa técnica de amorfizar o gelo com dinâmica, não fiz nenhum cálculo de dinâmica. Optei pelo programa em Fortran aliado a cálculos em condição periódica por ser mais viável para mim e igualmente representativo. Obrigado pelos comentários e interesse.

João Bosco Paraiso da Silva

Caro Mateus,

 

   Primeiramente, parabéns pelo trabalho. Tenho apenas um comentário, seria esperado a ausência de barreiras de energia nas reações radicalares, portanto, talvez um dos resultados importantes são os funcionais que reproduziram isto. Abraço para ti e mande outro para o Heitor.

Autor

Mateus Augusto Martins de Paiva

Olá Márcio, obrigado pelo interesse. 1) Acredito que não seria um problema a criação de um gelo esférico, seria até mais fácil. Respeitando as dimensões mínimas não haveria diferença nos resultados. 2) Já vi trabalhos utilizando clusters com esse objetivo, porém nesse caso não é possível controlar a densidade do gelo observada, e por consequência acontece uma grande dispersão de moléculas quando aproximada a molécula de interesse. Por isso os cálculos ficam mais demorados e com maior dificuldade de convergência geométrica. Abraços.

Autor

Mateus Augusto Martins de Paiva

Obrigado Lucas. 1) Sim, foram realizados cálculos IRC. 2) Na fase sólida aconteceram reotinizações estruturais e o maior limitante foi a aproximação para a formação da ligação carbono carbono de fato. Abraços