VIOLÊNCIAS ENCENADAS: EFEITOS DO DISCURSO FOTOGRÁFICO NO INSTAGRAM

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Simpósio Temático
  • Eixo temático: ST70 - SABER URBANO E LINGUAGEM: SENTIDO E FORMAS DE ENUNCIAÇÃO
  • Palavras chaves: Análise de Discurso; Sentido; digital; Violência contra mulher;
  • 1 Universidade Estadual de Campinas

VIOLÊNCIAS ENCENADAS: EFEITOS DO DISCURSO FOTOGRÁFICO NO INSTAGRAM

Victória Bernardino Coelho

Universidade Estadual de Campinas

Resumo
Questões (2 tópicos)

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Autor

Victória Bernardino Coelho

Oi, Greciely! Agradeço sua contribuição. Sua questão é muito importante, pois me dá possibilidade de trazer mais da teoria, mas como fiz em toda minha dissertação vou respondê-la na terceira pessoa do plural.    Em primeiro lugar temos compreendido e apreendido a memória discursiva amparada no que  Pêcheux (1999)considera sobre a mesma.Segundo o autor,a memória discursiva é também heterogênea e um lugar de embates, nesse lugar também vamos compreender a encenação, na qual diferentes sentidos marcam o modo como ela vai sendo construída. Nesse movimento, há produção de significação, em que os efeitos de sentidos vão ser constituídos na/pela relação com o interdiscurso, a memória discursiva em condições de produção específicas.Quando tratamos dessa relação: memória discursiva e encenação, tratamos de reprodução de sentidos. Um ponto que merece destaque e materializa essa relação é pelo já-dito que se instala na imagem do olho roxo, uma marca das imagens encenadas. Esse traço que se repete em uma parcela significativa de imagens é posto como uma espécie de lembrete da memória discursiva. Compreendemos desse modo que a encenação materializada nessas imagens que destacam a marca do olho roxo atualiza/aciona diferentes regiões da memória discursiva para então produzir um discurso sobre feminicídio. É importante também reforçar que esse movimento aciona essa essa memória sobre violência de distintas formas.

Autor

Victória Bernardino Coelho

Oi, Greciely! Agradeço sua contribuição. Sua questão é muito importante, pois me dá possibilidade de trazer mais da teoria, mas como fiz em toda minha dissertação vou respondê-la na terceira pessoa do plural.

 

 Em primeiro lugar temos compreendido e apreendido a memória discursiva amparada no que  Pêcheux (1999)considera sobre a mesma.Segundo o autor,a memória discursiva é também heterogênea e um lugar de embates, nesse lugar também vamos compreender a encenação, na qual diferentes sentidos marcam o modo como ela vai sendo construída. Nesse movimento, há produção de significação, em que os efeitos de sentidos vão ser constituídos na/pela relação com o interdiscurso, a memória discursiva em condições de produção específicas.Quando tratamos dessa relação: memória discursiva e encenação, tratamos de reprodução de sentidos. Um ponto que merece destaque e materializa essa relação é pelo já-dito que se instala na imagem do olho roxo, uma marca das imagens encenadas. Esse traço que se repete em uma parcela significativa de imagens é posto como uma espécie de lembrete da memória discursiva. Compreendemos desse modo que a encenação materializada nessas imagens que destacam a marca do olho roxo atualiza/aciona diferentes regiões da memória discursiva para então produzir um discurso sobre feminicídio. É importante também reforçar que esse movimento aciona essa essa memória sobre violência de distintas formas.

Autor

Victória Bernardino Coelho

Eu confundi as respostas e foi errada, mas não consegui apagar rs, então segue a certa..

Cristiane, muito obrigada pela sua contribuição! Confesso que reli sua formulação muitas vezes e continuo pensando rsrs  Alguns dos seus apontamos, eu realmente preciso de mais tempo para refletir sobre. Em relação a dado e fato, eu penso que há um movimento que resiste quando deslocamos esses dados para fatos. E pensar nesse discurso da ausência considerando os dados é muito interessante, pois, esses dados nessa perspectiva de “é mais uma” impõe uma lacuna. São muitos dados, muitas mulheres, mais uma mulher, mais um dado. De fato não havia chegado nesse ponto de pensar esse movimento que homogeneíza/dilui o sujeito em dados. Pensar essa questão por essa ordem do impossível é para mim um outro ponto de partida, que por enquanto vou seguir pensando sobre e tentando formular.