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LUGARES DE ENUNCIAÇÃO E EFEITOS DE SENTIDO EM PÁGINAS AUTOINTITULADAS POLÍTICO-CONSERVADORAS NO FACEBOOK
Wellton da Silva de Fatima
Universidade Estadual de Campinas
Agora você poderia compartilhar comigo suas dúvidas, observações e parabenizações
Crie um tópicoAna Josefina Ferrari
Oi Wellton, realmente muito boa tua apresentação, Parabéns!!
Achei muito legal tua análise das reticências e da caixa alta, modos que circulam habitualmente nas mídias e sempre funcionam "como se todo mundo soubesse como funcionam/significam". Poderias comentar mais sobre isto?
É interessante ver como deslizam os sentidos de "ser conservador" ao longo de um eixo temporal. Pensas em fazer essa retomada, como Freda já fez do termo globalização? Vamos conversando sobre isto?
Tua apresentação está muito linda e ela traz vários elementos para pensar.
Te agradeço de coração tua apresentação, ela me dá forças e puxa minha orelha para me levantar.
Afetuosamente, Ana Josefina
Fernanda Pereira
Ai Welton... que lindo! Vc resumiu como a gente tá se sentindo ultimamente.... seguindo, né?! Com esse sentimento pesado, que desanima e tira a nossa concentração, nossa vontade, afeta o nosso rendimento, infelizmente. Achei muito legal o teu trabalho!
Até!
Wellton da Silva de Fatima
Queridíssima,
É isso. Mas vamos juntas, não é? Obrigado pelo carinho de hoje e de sempre.
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Wellton da Silva de Fatima
Ana,
Muito grato pelas perguntas, porque elas me fizeram pensar mais um pouquinho e me deram a oportunidade de me organizar um pouco mais para a discussão de daqui a pouco.
Sobre a questão da caixa alta e das reticências:
Eu tenho tentando pensar, em primeiro lugar, o funcionamento dessas marcas enunciativas no interior da formação discursiva na qual os dizeres de Bolsonaro têm eficácia. Entendo que, em aliança com a enumeração, as reticências produzem, do ponto de vista argumentativo, um efeito de conclusão muito eficaz. Do mesmo modo tenho pensado a caixa alta. Quando faço intervir noções da AD como o político e a própria noção de formações discursivas (principalmente quando remetidas a outras em relação antagônicas com a político-conservadora) a coisa fica interessante porque aí a gente pensa, por exemplo, a possibilidade dessa argumentação tão eficaz falhar, pela própria noção de equívoco. Tenho tentado trabalhar um pouco nisso agora.
Sobre os sentidos de "ser conservador", eu tenho buscado um pouco de apoio da História, na Ciência Política, na Sociologia... Acho que essas disciplinas vão me ajudar a pensar as condições de produção para o sentido de "ser conservador" ao longo do tempo. Mas essa é uma tarefa na qual eu ainda preciso avançar. Por enquanto tenho feito leituras como "O conservadorismo clássico" de Leila Netto para tentar compreender um pouco mais sobre isso. O que já dá pra perceber é que causa um pouco de estranheza pensar que, no século XVIII, para ser conservador, um homem deveria ser comedido, centrado, culto, inteligente, etc... E hoje vemos Bolsonaro se autointitular conservador com uma certa normalidade, mesmo sendo bastante vulgar, escandaloso, inculto, etc. Compreender o nó discursivo que possibilita essa identificação será uma tarefa árdua.
Agradeço a indicação do percurso da Freda sobre a noção de Globalização. Vou ler tudinho pra compreender o percurso que ela faz.
Muito obrigado e é um prazer finalmente conhecê-la.
Michael Oakeshott Roger Scruton