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TECNOLOGIAS DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E PROCESSAMENTO LINGUÍSTICO NA PRODUÇÃO DE DICIONÁRIOS ONLINE
Ronaldo Adriano De Freitas
IFF (Institituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Fluminense)
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Olá, Ronaldo, parabéns pelo trabalho e por compartilhar a reflexão conosco nesse simpósio. Lembrei de quando te ouvi no Abralin, em 2017, momento em que tua pesquisa de doutorado ainda estava no início... muito bom saber um pouco dos resultados do teu percurso. Gostei bastante da proposta de relação discurso – instrumentação linguística – inteligência artificial e do efeito de composição em mosaico (efeito de unidade). Deixo, aqui, uma inquietação que tua fala me suscitou: há hipótese(s) sobre o movimento histórico (dos sentidos) das materialidades, na efemeridade da rede digital? Um abração e até amanhã!
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Ronaldo Adriano De Freitas
O Fernanda! ainda tenho as notas daquele nosso encontro aqui na Abralin! e usei seu trabalho em minha tese, obrigado!
O meu doutorado e meu atual projeto de pesquisa se baseiam justamente nessa hipótese: não há produção de sentidos sem história: se criamos máquinas capazes de traduzir, recortar, parafrasear, escrever - ou seja - tecnologias digitais de linguagem; é porque a história se materializa nessas tecnologias (pela linguagem). Um sistema de IA rompe com a lógica da repetição (ou com a repetição da lógica) para identificar padrões; e esses padrões são séries de registros da atividade humana; a organização que esses sistemas produzem não é de máquina, mas humana (os padrões só nos são úteis quando convertidos em linguagem - em língua). Só podemos compreender por que essas produções estão filiadas à formações discursivas; por que nos são espelhos. (jogos de espelhos)....
Um Abraço, até mais!