No es por treinta pesos, es por treinta años

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Simpósio Temático
  • Eixo temático: ST4 - ACONTECIMENTO E ARGUMENTAÇÃO: POLÍTICAS DISCURSIVO-ARGUMENTATIVAS DO ÓDIO
  • Palavras chaves: Acontecimento; discurso ideológico; violência discursiva; Interdiscurso; Memória Discursiva;

Autoras(es):

  • 1 Universidade Estadual de Campinas

No es por treinta pesos, es por treinta años

Marcia De Saravia

Universidade Estadual de Campinas

Resumo

xx

Questões (2 tópicos)

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Autor

Marcia De Saravia

Obrigada pela suas observações, Luciana. Sim, é muito possível fazer um paralelismo com as manifestações de 2013 no Brasil, embora seja necessário considerar algumas diferenças, principalmente no plano discursivo. Observo  que no Chile o acontecimento esteve bastante atravessado pela memória discursiva recuperada pelo coletivo,  fazendo com que o acontecimento atual estivesse marcado por um  vai-e-vem entre o tempo presente e o tempo passado.  Em relação a sua pergunta sobre exemplos de estereótipos, a partir da perspectiva da noção de ethos prévio, estes aparecem sob a forma de estigmatização  dos manifestantes como: estes comunistas, também no Chile chamados pejorativamente de "comunachos",  estas "feminazis", delinquentes, etc., Neste sentido, o estereótipo  surge como uma forma de reforçar as imagens negativas.  Espero que eu tenha respondido as suas perguntas. Muito obrigada e um forte abraço.

Luciana Nogueira

Oi, Marcia, tudo bem? Sim, você me respondeu de modo interessante. Concordo com você sobre as diferenças que apontou sobre o processo brasileiro e chileno. E quanto ao estereótipo, ok os exemplos, eu perguntei justamente porque você fala do discurso de ódio e neste caso do exemplo é o discurso de ódio do poder governamental e posições aliadas, mas também teria o discurso de ódio do próprio movimento, de maneira organizada nas reivindicações, certo? Tem uma das imagens que mostra: "Piñera, te odio", acho que é isso. Abraços e obrigada!

Autor

Marcia De Saravia

É verdade que o  discurso de ódio, entendido no contexto dos protestos, é usado sob forma de ataque e resistência. Porém, o discurso de ódio também deve ser analisado sob o  seu efeito real. Por exemplo,  o enunciado dito por um  manifestante "Piñera, te ódio" ou outro declarado pelo próprio presidente "Estamos en guerra contra un enemigo" tenham efeitos históricos, políticos e discursivos diferentes. E aí podemos pensar no lugar da autoridade de quem emite esses enunciados. Um abraço.

Luciana Nogueira

Sim, é bem isso. Concordo muito. Obrigada pela resposta.