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Transtornos mentais na mídia: uma análise discursiva
Fernanda Lunkes
Centro de Formação em Ciências Humanas e Sociais/Universidade Federal do Sul da Bahia
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Parabéns, Fernanda!! Há equações linguísticas que perpassam os sentidos sobre essas relações causais entre ter sucesso = ter saúde e, por outro lado, o transtorno metal = incapacidade. E todas elas funcionam inscrevendo o ser humano como o responsável tanto por uma quanto por outra, como se o sucesso fosse uma imposição natural e o fracasso/tristeza/dor/transtornos mentais fossem de uma outra ordem: do não-humano.
Silmara Cristina Dela da Silva
Fernanda, gostei muito do seu trabalho, parabéns!
Acho especialmente produtiva essa relação entre os transtornos mentais e o que isso gera no discurso capitalista que sustenta a nossa formação social: um discurso sobre a não produtividade. Esse é um ponto que já se formulava na sua tese (a relação entre os discursos sobre depressão e trabalho, por exemplo), e que se mostra crucial para a medicalização dos sujeitos. Fiquei pensando como isso deve estar ainda mais forte nesses tempos de pandemia... deixo apenas essa provocação :-).
Fernanda Lunkes
Silmara, fico muito contente em receber seu feedback positivo, agradeço demais! Você traz uma excelente questão. A respeito da medicalização na conjuntura pandêmica, a (não) produtividade é um ponto de fortes tensões e profundas contradições. Nesse sentido, o mal-estar produzido em torno do home office, por exemplo, me permite arriscar alçar o diagnóstico como ponto fundamental em disputa nas diferentes práticas (empírica, ideológica e teórica) em jogo, para retomar Pêcheux. Grande abraço!
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Fernanda Lunkes
Alexandre, agradeço demais seu comentário. Você traz uma excelente reflexão ao mobilizar as equações linguísticas presentes em nossa formação social e que o corpus permitiu situar. Nossa posição teórico-política possibilita justamente produzir um efeito de estranhamento em torno dessas produções de evidências. Grande abraço!