Foodômica por RMN: uma ampla abordagem do amadurecimento da acerola

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Resumo e Trabalho completo Concorrente ao Prêmio - Categoria Estudantes de Graduação e Pós (VERSÃO PÔSTER)
  • Eixo temático: Graduação e Pós concorrentes de premiação
  • Palavras chaves: Malpighia emarginata; Metabolomica; RMNq de 1H;
  • 1 Universidade Federal do Ceará/Departamento de Engenharia de Alimentos
  • 2 Embrapa Agroindústria Tropical, Brasil
  • 3 Dept. Bioquímica e Biologia Molecular/Universidade Federal do Ceará, Brasil
  • 4 Ciência e Tecnologia de Alimentos / Universidade Federal do Ceará

Foodômica por RMN: uma ampla abordagem do amadurecimento da acerola

Francisca Jamila Correia Louredo

Universidade Federal do Ceará/Departamento de Engenharia de Alimentos

Resumo

O perfil metabolômico da acerola foi avaliado em três estágios de maturação e correlacionados com perfis transcriptômicos. Através da RMNq de 1H foram determinadas as concentrações de sacarose, α e β-glicose, frutose, ácido málico, alanina e ácido ascórbico, estas corroboradas por HPLC-UV [1]. O aumento de açúcares, ácido málico e alanina e redução do ácido ascórbico com o amadurecimento foram detectados (Fig. 1), com suas variações estatisticamente certificadas por ANOVA.
As rotas do ascorbato e aldarato foram as mais impactadas com o amadurecimento. A análise transcriptômica da síntese do ácido ascórbico sugeriu sua depleção relacionada a regulação negativa de transcritos (biossíntese, translocação e reciclagem), e positiva das enzimas ascorbato peroxidase 2 e ascorbato oxidase 2 e 3. A firmeza foi reduzida com o amadurecimento pelas proteínas/enzimas responsáveis pela biossíntese/degradação da pectina, hemicelulose e celulose. Portanto, a acerola é potencial candidata para suplementos alimentares e alimentos funcionais.

Questões (1 tópico)

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Autor

Francisca Jamila Correia Louredo

Bom dia Juliana, estou bem e você?

Obrigada por deixar sua pergunta e fico muito feliz que tenha gostado do nosso trabalho.

Perfeito Juliana, o fruto intermediário (menos maduro) possui um maior teor de vitamina c que no fruto maduro e ainda tem a vantagem de ter melhores características sensoriais do que o verde.

  1. Sim, usamos o sinal próximo ao da frutose, em 4,06ppm. E apesar de ser uma região cheia de sinais de açúcares, ele estava livre de sobreposição.
  2. Utilizamos o PRESAT, pois foi a que apresentou o melhor perfil de saturação do sinal da água não deuterada.  
  3. Utilizamos o metaboanalyst, esse programa tem várias rotas metabolômicas armazenadas de acordo com o tipo de sistema biológico, e elas são escolhidas estatisticamente de acordo com a variação dos metabólicos (compostos).

Te deixo o link:  https://www.metaboanalyst.ca/MetaboAnalyst/ModuleView.xhtml

Juliana de Souza Peçanha

Perfeito 😄, muito interessante.

Obrigada!