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EntrarA tendência por alimentos que sejam seguros, produzidos com compostos naturais é crescente, decorrente da situação controvérsia ao uso dos sintéticos. Neste contexto, os óleos essenciais (OE), compostos aromáticos extraídos de plantas, frutas e flores, com propriedades conservantes e antioxidantes, são bastante apreciados pelo mercado consumidores pelo potencial antimicrobiano. O Brasil é um grande produtor de frutas cítricas, gerando resíduos como o OE, em larga escala, destinados a indústrias farmacêuticas, perfumaria e alimentícia. Com isso, objetivou-se avaliar a ação antibacteriana in vitro dos óleos essenciais citrus sobre patógenos de importância na indústria de alimentos como alternativa de conservantes naturais. Foram avaliados os óleos essenciais de Laranja Doce (LD) (Citrus Aurantium var. Dulcis), Laranja Amarga (LA) (Citrus Aurantium var. Amara) e Lima Destilada (LD) (Citrus Aurantifolia) sobre os patógenos Staphylococcus aureus (ATCC 25923) (Sa), Listeria monocytogenes (ATCC 00673) (Lm) e Escherichia coli (ATCC 25922) (Ec), pela técnica do antagonismo microbiano por difusão em poços (DP) no Agar Miller Hilton (MH), avaliação da Concentração inibitória Mínima (CIM) e Concentração Bactericida Mínima (CBM) pela técnica de microdiluição em caldo BHI. A concentração do inóculo das cepas patogênicas foi ajustada com a escala de Mac Farland nível 0,5 (1,5x108UFC/mL). A CIM foi confirmada com o uso de resazurina e a CBM com a semeadura em gota em placas com agar MH. Os OEs de LD e LA não apresentaram ação inibitória sobre os patógenos estudados, entretanto, o OE de LD apresentou ação inibitória sobre os três patógenos avaliados com CIM de 36mg/mL para Ec, 18mg/mL para Sa e 36mg/mL para Lm. E CBM de 36mg/mL para Ec, 36mg/mL para Sa e 144mg/mL para Lm. No teste de avaliação da atividade antimicrobiana por DP não foi observado halos de inibição. Conclui-se que o OE de LD possui atividade antimicrobiana sobre as estirpes testadas, uma alternativa de conservante natural. O método DP para OE nem sempre oferece resultados favoráveis, conseguindo-se observar melhores resultados no CIM e CBM. Também é necessária a realização de futuros estudos para avaliar a ação dos OE frente às estirpes em diferentes matrizes alimentícias, assim como a aceitação dos consumidores.
Ana Luiza Coeli Cruz Ramos
Parabéns pelo trabalho, muito interessante!
Geiza Sousa
Existe uma quantidade máxima para o consumo destes óleos?
Bruna Durço
Olá Geiza,
Os óleos são compostos antigos e utilizados em vários ramos indústrias, e os óleos em questão, foram extraídos de frutas que são consumidas normalmente, então não teriam porque apresentar algum efeito, a não ser em pessoas que possuam alguma sensibilidade ao composto da fruta. Ocorre também que em concentrações mais altas nos alimento, impactaria as características sensoriais e não seria interessante. Enfim, precisam mais estudos que avaliem a capacidade de inibição no alimento específico e as características sensoriais para então identificar as concentrações e as possíveis controvérsias ao consumo.
Espero ter ajudado :)
Priscila Delalibera Novaes Oliveira
Parabéns pelo trabalho!!
Bruna Durço
Obrigada Priscila, espero que tenha gostado!
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Bruna Durço
Obrigada Ana, espero que as informações sejam úteis!